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| Andre Richer ao lado de João Havelange |
O Comitê Olímpico Brasileiro através de seu vice-presidente André Richer está sendo alvo de uma denúncia do Ministério Público Federal.
A ação foi protocolada na 2ª Vara Federal do Rio de Janeiro e tem como réus o COB – Comitê Olímpico Brasileiro, o vice André Richer, o Ministro dos Esportes Interino Wadson Nathaniel Ribeiro, a empresa V&B Serviços Ltda., 2 funcionários do Ministério dos Esportes, um gerente do COB e a empresa Primacy Idiomas Ltda.
De acordo com a ação proposta pelo procurador Leandro Mitidieri o grupo foi responsável pelo desvio de mais de R$ 400 milhões dos cofres públicos. Segundo Mitidieri houve fraude na contratação da agência V&B Serviços para traduzir o material da candidatura da cidade do Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.
O fato ocorreu em 2008. Wadson Nathaniel era Secretário executivo do Ministério dos Esportes e ocupava interinamente o cargo no lugar do titular Aldo Rabelo.
Conforme apurado pelo procurador, houve um direcionamento para que a empresa V&B ganhasse a licitação – o objeto era traduzir todo o material enviado para a candidatura do Rio de Janeiro para o inglês e francês.
O procurador Mitidieri chegou a esta conclusão após descobrir que das 3 empresas que participaram do pregão 2 delas eram da mesma família – V&B Serviços (vencedora) e Primacy. A terceira empresa participante era uma empresa fantasma. Além disso a tradução para o francês não foi realizada, porém paga pelo COB.
Segundo a denúncia, outras empresas interessadas em participar do pregão foram impedidas de participar do pleito, caracterizando o direcionamento.
Abaixo algumas partes do processo:
"O procedimento de contratação adotado pelo COB contém graves irregularidades, embora sua execução tenha sido aprovada pelo Ministério do Esporte”
"A contratação das empresas se deu com violação grave das normas, princípios e regras".
"Foi uma farsa, um engodo, uma simulação"
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