Ex-Presidente do Goiás, João Bosco Luz, é Denunciado Na OAB

João Bosco Luz ex-presidente do Goiás

O advogado João Bosco Luz, ex-presidente do Goiás Esporte Clube foi denunciado pelo goleiro Rodrigo Calaça no Conselho de ética da Ordem dos Advogados do Brasil por falta de ética profissional.

João Bosco Luz presidiu o Goiás no biênio 2012/2013. João Bosco chegou a presidência do clube depois de ocupar com destaque o cargo de diretor jurídico do Goiás, sendo inclusive convidado para participar do STJD. 

  Em 2012,  o Goiás emprestou o goleiro Rodrigo Calaça para a Portuguesa. Em 2013 o goleiro ingressou com uma ação na justiça cobrando da Portuguesa salários atrasados. O escritório contratado para defender o goleiro, foi o escritório do presidente do Goiás na época João Bosco Luz. 

Na ação promovida por Rodrigo Calaça contra a Portuguesa, o filho de João Bosco,  João Vicente Pereira Morais foi o representante do escritório do pai dele. Nos autos para cobrança de salários atrasados foram usados documentos particulares do Goiás, que só o clube teria acesso e nunca um advogado do jogador. Além de salários atrasados, o escritório de  João Bosco Luz cobrou direito de imagens alegando que esse séria parte integrante da composição salarial do atleta. 

A ação de Rodrigo Calaça foi arquivada por falta de documentação pedida nos autos que deixaram de ser anexada por parte do escritório de João Bosco Luz

Passou se o tempo e agora no ano de 2015 Rodrigo Calaça, constitui novo advogado e ingressou novamente na justiça trabalhista cobrando os salários atrasados da Portuguesa. O goleiro levou um grande susto quando o advogado da Portuguesa foi qualificado nos autos, sendo o ex-presidente do Goiás, João Bosco Luz, ex- advogado de Rodrigo Calaça.

João Bosco Luz alega que na ação de Calaça contra a Portuguesa, o advogado foi o seu filho, mesmo sendo a procuração no nome do escritório de João Bosco Luz.

O goleiro Rodrigo Calaça, indignado denunciou João Bosco Luz na OAB pelo fato do advogado ter trocado de lado em uma ação.

Com a palavra a Comissão de ética da OAB que vai analisar o caso.