quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Marconi e Ministro de Minas e Energia Discutem Futuro da Celg D


Com Eduardo Braga, governador avaliou as etapas já realizadas para a desestatização e as perspectivas de mercado

O governador Marconi Perillo se reuniu, no final da manhã de hoje, em Brasília, com o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, para discutir a desestatização da Celg D. A conversa, no gabinete do ministro, teve a participação dos secretários Vilmar Rocha (Secima); Ana Carla Abrão (Fazenda); e do vice-presidente da Celg D, Elie Chidiac. Segundo o governador, o encontro foi uma oportunidade para discutir as etapas já definidas, as perspectivas do mercado e sobre os pretensos compradores. A expectativa é de que o leilão seja realizado no primeiro trimestre de 2016.

Uma nova definição do novo calendário de desestatização deve sair na tarde de hoje, em reunião do Comitê Executivo de Privatização, coordenado pelo gestor de privatização, o BNDES. “Na reunião devem ser definidos o detalhamento do novo cronograma, bem como as ações que deverão ser feitas, como road shows de apresentação da empresa e a definição da nova data do leilão”, antecipou a secretária Ana Carla.

O leilão da Celg D estava previsto inicialmente para ser realizado este mês. Depois, foi adiado para dezembro. O cronograma, segundo ela, ficou prejudicado por empecilhos burocráticos. Ana Carla destacou, porém, que há urgência no redesenho do cronograma, bem como da realização do leilão. “É isso que vamos definir hoje”, confia a secretária, que participará do encontro, como representante do Governo de Goiás. Fazem parte ainda do comitê representantes da Celg D, CelgPar, BNDES, Eletrobrás e Ministério de Minas e Energia.

Ana Carla acredita que a conjuntura é propícia para que a venda seja bem sucedida. Um bom sinal foram os leilões de hidrelétricas realizados, hoje, pela Aneel. “Os leilões foram um sucesso e isso demonstra para nós o apetite do mercado, o que nos dá a confiança em que o leilão da Celg será um grande sucesso, um diferencial”, avaliou.

Com o interesse já demonstrado por grandes grupos do setor, Ana Carla acredita que a empresa será bem vendida. Pela resolução de privatização, o valor mínimo da Celg D é de R$ 5,8 bilhões. Outro indicativo positivo, ainda de acordo com a secretária, é a expansão econômica do Estado, sempre acima da média nacional. Ela ressaltou que uma venda como a da Celg deve ser analisada com a visão em longo prazo. E, nesse aspecto, o futuro de Goiás é auspicioso. “O potencial de Goiás é o grande diferencial para despertar o interesse dos investidores”, afirmou.

Fotos: Lailson Damásio

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