O governador Marconi Perillo (PSDB) é apontado como um dos políticos que fazem o uso correto das ferramentas digitais hoje no País. Especialista em mídias sociais e criador e editor da Revista Bula, que tem o site cultural mais acessado do Brasil - mais de 1 milhão em acessos - Carlos Willian é autoridade no assunto. Ele analista que as redes sociais pautam o jornalismo hoje, ao analistar o uso desses canais por políticos.
O tucano goiano vem se consolidando, nos últimos anos, como um dos governadores mais influentes da rede mundial de computadores. A comunicação de Marconi é feita, quase que diária, pelo Facebook, Twitter e Instagram. Isso sem contar os hangouts - bate-papos virtuais adotados desde a última eleição. "O governador de Goiás é um exemplo não apenas no Estado, mas no Brasil. Foi um dos pioneiros, entre políticos, a se comunicar nas redes sociais e a profissionalizar a gestão", avalia.
As redes sociais têm o poder de eleger representantes, mas não de forma isolada, afirma Carlos Willian. Ele cita a eleição do deputado federal Waldir Soares como um 'case' único. "Um modelo a ser seguido no que se refere à atuação nas redes sociais. Ele soube estruturar sua atuação sem pressa, dia após dia, impactando pessoas apenas pela opinião e, quase sempre, debatendo temas caros à população", comenta.
A manipulação também existe e é comum nesses meios de comunicação digital. O experto no assunto observa que também deixa rastros e erros podem ser cometidos. Um deles é levar em conta apenas a vaidade e, outro, inflar seguidores e fãs artificialmente. "É preciso observar que seguidores comprados não interagem com o comprador, são apenas números mortos. E não prever cenários e postar tudo o que se pensa sem mensurar o impacto que irá causar também deve ser evitado", registra. "Os exemplos a não serem seguidos são os políticos que brigam ou reagem impulsivamente quando são confrontados", conclui.
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