Policiais militares que trabalham em Itaberaí foram flagrados fazendo escolta particular de um funcionário da lotérica "Cantinho da Sorte" que pertence a esposa e cunhadas do Tenente Coronel Porfírio, comandante do Batalhão de Polícia Militar de Itaberaí.
Um vídeo mostra claramente dois policias de plantão na porta da lotérica, fazendo a segurança do local. Outro vídeo mostra um policial fazendo escolta para o funcionário da lotérica levar o dinheiro para ser depositado no banco.
Tenente-Coronel Porfírio - Itaberaí |
Policiais Agridem Assessores Parlamentares
Com a onda de violência aumentando e a polícia militar sendo comandada de maneira equivocada, os assessores parlamentares Gilson Espíndola e Ronaldo da Silva, resolveram gravar um vídeo das irregularidades cometidas para denunciar ao Ministério Público. Nesta sexta-feira, quando eles mais uma vez flagraram os policiais fazendo segurança para a casa lotérica de propriedade da esposa do Tenente Coronel Porfírio, eles foram abordados pelos PMS, segundo eles, foram agredidos e ameaçados. Os policiais exigiram que as fotos e gravações que eles estava realizando fossem apagadas.
Ronaldo procurou a polícia civil para registrar a ocorrência e realizou exame de corpo delito para comprovar as agressões.
Enquanto o tenente coronel infringe a lei e coloca políciais militares a serviços de interesses particulares e pessoais, a população sofre com a onda de crimes que acontece na cidade.
Exame de Corpo Delito |
A situação saiu de controle e os bandidos parece que perderam o respeito pela autoridade policial. Na última segunda-feira uma moto foi furtada dentro do próprio quartel da Polícia militar em Itaberaí
Na semana passada bandidos, sequestraram a família de um gerente do Banco do Brasil e levaram cerca de R$ 3 milhões de reais. O Banco divulgou que foi R$ 500.000,00.
Assaltantes estão levando terror a moradores da zona rural do município.
O Fazendeiro Miguel Alves de Oliveira, relatou recentemente a uma reportagem do Jornal O Popular o seu drama. Ele foi rendido em sua fazenda no município de Itaberaí, não conseguiu voltar à rotina e acabou se mudando para a cidade. “Três meses depois de me pegarem, pegaram meu irmão também; tenho 72 anos e já era hipertenso naquela época, o problema piorou, qualquer coisa minha pressão sobe; ainda vou lá durante o dia, mas coloquei uma pessoa para vigiar pra mim e estou pensando em vender no ano que vem”, contou o fazendeiro.
Há três meses, um amigo e vizinho de Oliveira, o também produtor rural Gilson Costa, entrou em contato com a reportagem do POPULAR. Havia sido roubado pela segunda vez. Na primeira, dois anos atrás, teve três novilhas levadas. Na última, encontrou morta uma vaca prenhe da raça holandesa avaliada em R$ 5 mil. Os ladrões carregaram apenas uma parte da carne. A situação na região, para ele, estava “insuportável”.
“Precisamos de proteção, estamos ficando esquecidos”, protestou. A fazenda no município de Itaberaí tem alarme e câmeras. Os equipamentos já afugentaram assaltantes. Eles não impediram a morte da vaca de raça, no entanto. “Queria muito que o pessoal da segurança pública entendesse a nossa situação, mas o problema é também a impunidade, as leis não protegem a vítima da violência”, concluiu.
Seção II
Da Ética Policial-Militar
Da Ética Policial-Militar
Art. 27 - O sentimento do dever, o decoro do Policial-Militar e o decoro da classe impõem, a cada um dos integrantes da Polícia Militar, conduta moral e profissional irrepreensível, com observância dos seguintes preceitos da ética Policial-Militar.
VI - zelar pelo preparo próprio, moral, intelectual, físico e, também, pelo dos subordinados, tendo em vista o cumprimento da missão comum;
XIX - zelar pelo bom nome da Polícia Militar e de cada um dos seus integrantes, obedecendo e fazendo obedecer aos preceitos da ética Policial-Militar.
CAPÍTULO IIIDa Violação das Obrigações e dos Deveres
Art. 40 - A violação das obrigações ou dos deveres Policiais-Militares constituirá crime ou transgressão disciplinar, na conformidade da legislação ou regulamentação específica.
Parágrafo Único - A violação dos preceitos da ética Policial-Militar é tão mais grave quanto mais elevado for o grau hierárquico de quem a cometer.
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