Não é todo dia que uma equipe consegue encarar a Espanha de frente, dominar a bola e criar uma série de chances diante dos atuais campeões mundiais e europeus. E isso, além do mais, já estando atrás do placar desde os três minutos de jogo.
Pois a Nigéria fez tudo isso e, ainda assim, saiu do Castelão com uma derrota por 3 a 0, no fechamento do Grupo B da Copa das Confederações da FIFA. Após Jordi Alba ter aberto o placar, os campeões africanos viveram aqueles que foram provavelmente seus melhores minutos na competição: dominaram boa parte da primeira etapa, perderam chance atrás de chance – sobretudo com Brown Ideye – e ficaram perto do empate.
Sob um calor e uma umidade altos em Fortaleza, a Espanha aceitou o ritmo desacelerado e, no momento certo, partiu para matar o jogo: primeiro, numa bela jogada coletiva que terminou com um peixinho de Fernando Torres – que agora está a um gol de Ronaldinho e Cuauhtémoc Blanco como maior artilheiro da história da competição – e depois, a dois minutos do fim, com Jordi Alba de novo, no contra-ataque.
É a Espanha de sempre, coma força de quem vem de um recorde de 28 jogos oficiais seguidos de invencibilidade – e em rota de colisão com sua rival na final da UEFA Euro 2012.
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