Entra ano, sai ano, a realidade continua a mesma pelos lados do OBA. Contratações, dispensas, brigas, falta de dinheiro. Mudam os personagens mas a realidade não muda.
Dizem as más línguas que “o dia que o Vila se organizar ele acaba”. Mas será que tem de ser deste jeito?
Será que algum dia o Vila será organizado?
Vários dirigentes passaram pelo Vila Nova. Políticos, empresários, profissionais liberais, a maioria composta de pessoas bem sucedidas particularmente, porém não conseguiram o mesmo sucesso no futebol.
Qual seria o caminho para a recuperação do Vila?
Fazer rifas, promoções é a solução? Não. Isso ajuda a resolver alguns problemas do dia-a-dia mas não resolve. A única saída é investir nas categorias de base. Revelar jogadores, vender e fazer caixa. É demorado? Sim, mas é necessário um trabalho consistente. O Vila é uma vitrine, um clube de massa. Jogadores medianos como Rondinelly, Pardalzinho, Éder Lima foram negociados após fazer um único bom campeonato.
Comparo a situação do Vila àquela pessoa que está acima do peso e quer fazer regime. Deixa de comer, se enche de remédios para tirar o apetite, perde alguns quilos e fica feliz. Porém quando os remédios deixam de fazer efeito, volta a engordar e pior, fica mais pesada do que antes do regime, o que é conhecido como “efeito sanfona”. Seria muito melhor esta pessoa fazer reeducação alimentar, uma rotina de exercícios físicos emagrecer com consistência para não voltar a engordar.
Esta analogia serve para o Vila Nova. É esperar para ver.
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