Diante das acusações de familiares da modelo Louanna Adrielle Castro Silva, de 24 anos, que apontam negligência médica como causa da morte da jovem, o cirurgião plástico Rogério Morale de Oliveira, responsável pelo procedimento, se manifestou por meio de nota encaminhada à imprensa neste quarta-feira (5/12).
Louanna morreu no último sábado (1/12), em Goiânia, durante uma cirurgia de implante de prótese de silicone nos seios. O procedimento estava sendo realizado no Hospital Buriti, no Parque Amazônia, mas a vítima foi transferida para Hospital Monte Sinai, no bairro Ipiranga, após sofrer duas paradas cardíacas. Foi necessária a transferência porque a primeira instituição não contava com uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
Na nota, o cirurgião afirma que “todo procedimento foi realizado de acordo com as normas técnicas adequadas e com a assistência de profissionais anestesistas, em Centro Cirúrgico equipado.”
“Em nenhum momento houve negligência ou imperícia de minha parte ou de qualquer outro componente da equipe médica”, consta na nota.
Confira a nota na íntegra:
No último dia 1º de dezembro, participei como cirurgião plástico, do ato cirúrgico para colocação de prótese mamária na Srta. Louanna Adrielle Castro Silva.
Todo procedimento foi realizado de acordo com as normas técnicas adequadas e com a assistência de profissionais anestesistas, em Centro Cirúrgico equipado do Hospital Buriti.
Durante a cirurgia a paciente apresentou 2 (duas) paradas cardíacas que foram revertidas, de imediato, pela equipe médica.
Após a estabilização do quadro clínico, a paciente foi transferida para UTI do Hospital Monte Sinai, onde chegou estável e em bom estado geral, mas, por causa ainda não esclarecida, veio a falecer neste mesmo Hospital, após algumas horas.
As causas das paradas cardíacas estão sendo investigadas, mas posso afirmar que em nenhum momento houve negligência ou imperícia de minha parte ou de qualquer outro componente da equipe médica.
Frise-se que apesar do avanço tecnológico e científico, lamentavelmente, fatalidades ainda podem ocorrer no exercício da Medicina. O “risco” é, e sempre será, inerente a todo ato cirúrgico e nem todo mal resultado quer significar que houve “erro médico”.
Sabemos que a dor enfrentada pela família é indescritível, e dela compartilhamos. O Laudo Pericial, dentro de alguns dias, trará, com certeza, uma resposta científica e segura para esta fatalidade que tanto lamentamos.
Dr. Rogério Morale de Oliveira
CRM 10.728-GO/ 94.161-SP
A Redação
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