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Mãe de morreu em abril , enquanto ele estava preso (Foto: André Borges/Folhapress) |
No terceiro dia de liberdade, o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, visitou o túmulo da mãe em Anápolis, cidade a 55 quilômetros de Goiânia, na tarde desta sexta-feira (23). Muito emocionado, ele chorou ao se despedir da matriarca da família. Maria José de Almeida morreu no dia 16 de abril, aos 79 anos, por falência múltipla dos órgãos, enquanto o filho estava no presídio de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Acompanhado da mulher, Andressa Mendonça, três irmãos e uma criança, ele permaneceu cerca 10 minutos no local. Na sua cidade natal, Cachoeria passou um tempo com o pai, Sebastião de Almeida Ramos, conhecido com Tião Cachoeira, de 88 anos.
De acordo com familiares, Cachoeira está muito debilitado. Nesta sexta, precisou tomar soro e fez exames de sangue. Ele recebeu a visita de um médico na casa do pai e voltou para Goiânia no fim da tarde.
Passaporte
Em Goiânia, no fim da tarde desta sexta, o advogado do escritório que defende o contraventor entregou o passaporte dele na 11ª Vara da Justiça Federal.
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Cachoeira Não pode Ir No Enterro da Mãe |
Cachoeira é alvo de uma segunda denúncia do MPF, relacionada às investigações da Operação Monte Carlo. A ação da PF resultou na prisão, no dia 29 de fevereiro deste ano, do homem apontado como o chefe de uma quadrilha que explorava jogos ilegais em Goiás e no Distrito Federal.A entrega do passaporte havia sido determinada pelo juiz Alderico Rocha Santos, responsável pelo caso, ao acolher, em parte, um pedido do Ministério Público Federal (MPF-GO). Cachoeira também não pode sair da cidade sem a autorização da Justiça e está proibido de deixar o país.
Após quase nove meses preso, o contraventor deixou o complexo penitenciário da Papuda, na madrugada da última quarta-feira (21). Condenado pela juíza da 5ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal a cinco anos de prisão em regime semiaberto pelos crimes de formação de quadrilha e tráfico de influência, por tentar fraudar o sistema de bilhetagem do transporte público de Brasília, ele foi solto porque tem o direito de recorrer da decisão em liberdade até o trânsito em julgado da ação (quando não há mais possibilidade de recurso).
Fonte: G1
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