Os leitores do blog estão acompanhando uma série de reportagem sobre as ações de Hideraldo Santana enquanto dirigente da Confederação Brasileira de Futebol de Salão. As reportagens são respostas a ação de Hideraldo e a filha dele Verônica Martins que ingressaram na justiça tendo como advogado o ex-desembargador Jamil Pereira de Macedo, com uma interpelação judicial pedindo explicação por matéria publicada neste blog sobre irregularidades praticadas durante a gestão de Hideraldo como vice-presidente da CBFS e Diretor Executivo do Comitê do Mundial da FIFA de futsal realizado no Brasil. Hideraldo Santana terá que explicar na Polícia Federal como se deu o patrocínio da Prefeitura de Anápolis e por que? Da diferença entre o que o prefeito Antônio Gomide afirma que pagou e o que ele afirma que recebeu. Na contabilidade do mundial, consta um patrocínio de R$ 700 mil reais da Prefeitura de Anápolis, dinheiro que teria ficado para Hideraldo como parte de um acordo para deixar a CBFS. O problema é que o prefeito Antonio Gomide, concedeu entrevista dizendo que o patrocínio da prefeitura foi de apenas R$ 200 mil reais.
Como Hideraldo recebeu R$ 700 mil? A Delta Construção teria sido uma das patrocinadoras do Grand Prix de Futsal realizado em Anápolis. Segundo informações Carlinhos Cachoeira teria intermediado o patrocínio da Delta. Caberá a Polícia Federal esclarecer as relações de Hideraldo com o Prefeito Antônio Gomide e Carlinhos Cachoeira. O próprio Hideraldo teria confessado a amigos mais próximos que o Mundial de Futsal rendeu a ele mais de 7 milhões de reais. A Polícia Federal abriu inquérito para investigar irregularidades nas licitações. Uma das empresas investigada é a Poly Promoções e eventos Ltda, que durante o Mundial emitiu várias notas para a CBFS. Na pratica Hideraldo como vice presidente da CBFS colocava empresas ligadas a ele para prestar serviço para a CBFS. O dinheiro saia dos cofres públicos, entrava no caixa da Confederação e saia para empresas ligadas a Hideraldo Santana, como comprovam Nota Fiscal nº 1415 emitidas pela Poly Promoções e Eventos com a seguinte discriminação:Consultoria, assessoria e organização de eventos esportivos, incluído infra-estrutura, logística de matérias, equipamentos, veículos e administração de eventos- Parcela 08/10 Locação de bens moveis, estruturas, equipamentos e veículos no valor de R$ 90.000,00 com R$ 6.650,82 de mão de obra de serviços. Totalizando uma nota de R$ 96.650.82 (Noventa e seis mil, seiscentos e cinquenta reais e oitenta e dois centavos). Essa Nota Fiscal foi apenas uma das 10 parcelas que a Poly recebeu. As informações aqui postadas fazem parte da investigação da Polícia Federal e constam nos autos do inquérito Policial nº 753/2010.
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