Por Sílvio Túlio
Neste domingo, em Catalão, o Atlético enfrenta o Crac, em busca de
uma vaga na final do Goianão. Para começar bem a disputa por um lugar na
decisão, o Dragão aposta no bom retrospecto do time jogando no interior do
Estado durante a fase de classificação.
Contando somente os jogos fora de Goiânia, o rubro-negro é o visitante
mais indigesto da competição. Em sete jogos longe do Serra Dourada, foram seis
vitórias e apenas uma derrota. Além disso, o mais querido dos goianos fez
metade de seus gols neste jogos - 20 - e sofreu apenas oito.
Apesar das estatísticas favoráveis, os jogadores sabem que nesta partida
os números não entram em campo. "A gente sabe o quanto é complicado jogar
no interior. Em se tratando de uma semifinal, as dificuldades são maiores ainda",
lembrou o volante Pituca.
Para o lateral Paulinho, o time tem que pensar apenas em jogar bem,
tentando ignorar os fatores extra-campo. "Independente da partida,
torcida, ou campo de jogo, temos que fazer o nosso melhor para chegar a
final", afirma.
Atuando pela esquerda, Paulinho poderá travar um duelo com o também
lateral Dida, que jogou por muito tempo com a camisa atleticana e conhecido por
suas características ofensivas. Como contê-lo? "Atacando", responde
Paulinho. "Dessa forma, consigo obrigá-lo a ficar atrás",
completa.
Adversário conhecido
Como jogador, o técnico Adilson Batista nunca chegou a atuar em Catalão.
Tampouco dirigiu qualquer equipe em uma partida naquela cidade. Apesar disso,
vai enfrentar um velho conhecido domingo.
"O Evair (Paulino, téncico do Crac), eu marquei quando eu tinha 17
ou 18 anos, pela Copa União de 1987 (naquele ano, equivalente ao Campeonato
Brasileiro). Perdemos de 1 a 0 e o Guarani avançou para a final", relembra
Adilson, que na época, atuava pelo Atlético-PR.
O treinador rubro-negro ressaltou que naquele jogo, o treinador catalano
atuava no ataque ao lado de Boiadeiro e João Paulo. Para Adilson, Evair foi um
grande jogador, além de ser uma pessoa formidável. Disse ainda que está feliz em
reencontrá-lo, mas que busca a vitória acima de tudo. "É um profissional
que está buscando seu espaço, fazendo um bom trabalho no Crac. Tem as suas
qualidades e vai ser um prazer encontrá-lo. Mas o jogo a gente tem que
vencer".
Fonte: Site do Atlético-GO
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