O Goiás Esporte Clube definitivamente é cada dia mais uma entidade
particular de propriedade do Hailé Pinheiro e que não está nem aí para os
interesses do clube e do torcedor. Hailé faz no Goiás as coisas de acordo com seus interesses
pessoais e para ele dane-se os torcedores e a instituição. O estatuto foi
modificado de acordo com sua vontade para aumentar seu poder. As regras
estabelecidas por ele. Hailé é o Presidente do Conselho Deliberativo e ocupa
ilegalmente o cargo de Presidente Executivo. Sim Hailé está ilegalmente no
cargo de Presidente Executivo do Goiás bem como são ilegais todos os atos e
documentos assinados por ele neste período. Quando Syd de Oliveira foi afastado,
Hailé como Presidente do Conselho assumiu a Presidência Executiva conforme o
estatuto e teria 60 dias para convocar e realizar novas eleições, no entanto, o
Conselho Deliberativo reuniu-se e
decidiu prorrogar o mandato de Hailé até o final deste ano bem. Acontece que esta
prorrogação é ilegal, não existe no estatuto do clube nenhuma claúsula paragrafo,
ou artigo que permite ao Conselho Deliberativo prorrogar o mandato do Presidente
Executivo. O estatuto do clube diz exatamente o seguinte:
Art. 34 - Compete ao Presidente do Conselho Deliberativo: V - Assumir
a Presidência Executiva do Clube, em ocasiões em que o Presidente Executivo e
os Vice-Presidentes Executivos estejam ausentes ou impedidos de exercer a
função, ou em caso de vacância do cargo, por qualquer motivo. Neste caso,
dentro de, no máximo, sessenta (60) dias convocará Assembleia Geral para eleger
e empossar novos administradores. Em nenhum momento o estatuto autoriza o conselho a
prorrogar o mandato do Presidente Executivo. O que só poderia acontecer em
Assembleia Geral convocada especificamente para este fim. A Assembleia Geral que mudou o Estatuto também está irregular, pois foi convocada em período de férias e sem o número mínimo de sócios presentes para sua realização. Hailé está ilegal no cargo, como são ilegais todos os seus atos. O Goiás correu
um sério risco de rebaixamento caso qualquer clube tivesse ingressado no STJD
no prazo legal. Alguns conselheiros do Goiás sabiam desta ilegalidade e só não
denunciaram porque o time poderia ser rebaixado para a série “C”.
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