Hailé Selassié comandou a Etiópia por 44 anos com mão de ferro. |
Se contrapondo com os tempos democráticos modernos, ainda temos no poder
em diversas áreas, ditadores que aos poucos vão perdendo espaço e vão sendo
expurgados do povo pelo povo, que não aceita mais ser subjugado à vontade quase
sempre sufocante de apenas uma pessoa em detrimento da vontade da maioria. Aqui
no Brasil ainda existem ditadores que mantém-se no poder graças à benevolência
de alguns apoiadores alienados, famintos por um "naco das migalhas"
de poder do ditador. Isso está acontecendo agora no futebol brasileiro, onde o
ditador maior Ricardo Teixeira começa e ver ruir seu castelo de poder diante da
revolta de um povo que não admite mais que alguém se sinta acima do bem e do
mal, imune à vontade popular. Não tenham dúvida, mais cedo ou mais tarde
Ricardo Teixeira vai cair. Poderá ser com muito ou pouco sofrimento do povo
brasileiro mas, que cairá não existe dúvida, porque é assim que terminam os
ditadores. A queda de Ricardo Teixeira não será o fim mas, sim o inicio de uma
nova era no futebol com queda de presidentes de federações que se perpetuam no
poder e dirigentes de clube. Será deflagrado um efeito cascata como
aconteceu no mundo árabe. Esses ditadores do futebol que estão no poder a muito
tempo acumulando riquezas em detrimento do sofrimento dos torcedores, também
irão cair. A história será contada mais uma vez da mesma forma em tempos e
lugares diferentes, pois, os ditadores não defendem idealismo mas sim lutam
para se manter no poder simplesmente pelo poder e que se dane os objetivos coletivos.
O que importa a eles é o poder e sempre haverá alguém disposto a apoiá-los para
lamber a migalhas que caem no chão nos banquetes dos ditadores. É a custa
destes lambões que os ditadores se mantem no poder e democraticamente temos que
conviver com estes "asnos da sociedade". Os tempos de sofrimentos são
suportados pela certeza que a história retrata que ao longo dos tempos, que em
nenhum lugar do mundo o mal prevalece para sempre. Ainda haveremos de viver
tempos de alegrias com o fim dos reinados dos ditadores de plantão no futebol
brasileiro.
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