quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A HORA DA QUEDA DOS DITADORES DO FUTEBOL BRASILEIRO

Hailé Selassié comandou a Etiópia por 44 anos com mão de ferro.
Se contrapondo com os tempos democráticos modernos, ainda temos no poder em diversas áreas, ditadores que aos poucos vão perdendo espaço e vão sendo expurgados do povo pelo povo, que não aceita mais ser subjugado à vontade quase sempre sufocante de apenas uma pessoa em detrimento da vontade da maioria. Aqui no Brasil ainda existem ditadores que mantém-se no poder graças à benevolência de alguns apoiadores alienados, famintos por um "naco das migalhas" de poder do ditador. Isso está acontecendo agora no futebol brasileiro, onde o ditador maior Ricardo Teixeira começa e ver ruir seu castelo de poder diante da revolta de um povo que não admite mais que alguém se sinta acima do bem e do mal, imune à vontade popular. Não tenham dúvida, mais cedo ou mais tarde Ricardo Teixeira vai cair. Poderá ser com muito ou pouco sofrimento do povo brasileiro mas, que cairá não existe dúvida, porque é assim que terminam os ditadores. A queda de Ricardo Teixeira não será o fim mas, sim o inicio de uma nova era no futebol com queda de presidentes de federações que se perpetuam no poder e dirigentes de clube.  Será deflagrado um efeito cascata como aconteceu no mundo árabe. Esses ditadores do futebol que estão no poder a muito tempo acumulando riquezas em detrimento do sofrimento dos torcedores, também irão cair. A história será contada mais uma vez da mesma forma em tempos e lugares diferentes, pois, os ditadores não defendem idealismo mas sim lutam para se manter no poder simplesmente pelo poder e que se dane os objetivos coletivos. O que importa a eles é o poder e sempre haverá alguém disposto a apoiá-los para lamber a migalhas que caem no chão nos banquetes dos ditadores. É a custa destes lambões que os ditadores se mantem no poder e democraticamente temos que conviver com estes "asnos da sociedade". Os tempos de sofrimentos são suportados pela certeza que a história retrata que ao longo dos tempos, que em nenhum lugar do mundo o mal prevalece para sempre. Ainda haveremos de viver tempos de alegrias com o fim dos reinados dos ditadores de plantão no futebol brasileiro.


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