Se o Vila Nova vai bem na Série B fazendo uma extraordinária campanha, o mesmo não podemos falar das suas categorias de base.
Outrora motivo de orgulho, as categorias de base do Vila tiveram um primeiro semestre para ser esquecido.
O clube que historicamente sempre revelou bons jogadores resolveu entregar o comando de um departamento extremamente estratégico do clube nas mãos de gente com capacidade duvidosa.
Os resultados mostram isso. No primeiro semestre a equipe Sub-19 que fez uma boa Copa São Paulo nas mãos de Ariel Mamede, naufragou no Campeonato Goiano, fazendo uma campanha ridícula, ficando fora das semifinais e não conquistando a vaga para a Copa São Paulo. Ficou atrás de Aparecida, Trindade e até mesmo do Goiânia.
Agora para participar da competição mais importante das categorias de base, a Copa São Paulo, dependerá da desistência das outras equipes ou então conseguir um convite.
No Sub-17 outro vexame. Ficou de fora das semifinais em uma competição que times pequenos, com muito menos estrutura mas com trabalhos dignos de elogios, ficaram à sua frente - Campinas, Hidrolândia e São Luiz. Que vergonha!!!
Salvou-se no Sub-15 sagrando-se campeão em uma competição que deixou muito a desejar pelo baixo nível técnico.
Mas o que aconteceu com o Vila?
O time que já teve no comando das categorias de base gente qualificada e totalmente identificada com as cores do clube como Hugo Jorge Bravo, Muller Meira, Roni Faleiros, entre outros, resolveu entregar o departamento a Cristian Alves.
Hugo Jorge Bravo |
Roni Faleiros, Josimar e Muller Meira |
Cristian em alguns meses de trabalho conseguiu angariar a antipatia de atletas e profissionais do clube.
Cristian Alves |
A sua política e prioridade hoje é trazer atletas de fora, a grande maioria por indicação. Como se o futebol goiano não fosse capaz de gerar novos talentos que possam fomentar os grandes clubes da capital. Mas claro, é mais fácil trazer atletas indicados do que correr atrás, assistir jogos e perceber reforços em clubes parceiros.
Portanto não estamos falando apenas dos resultados ruins, mas sim de uma política de trabalho equivocada e contrária ao que o clube sempre fez historicamente.
Portanto não estamos falando apenas dos resultados ruins, mas sim de uma política de trabalho equivocada e contrária ao que o clube sempre fez historicamente.
E os adversários agradecem. O Vila tomou 2 chapéus do Atlético em uma semana. Primeiro, o técnico Higo que é um excelente profissional, um dos melhores profissionais da nova geração do futebol goiano trocou o OBA pelo Accioly. O mesmo aconteceu com o atleta Riquelme (Maranhão) atacante destaque da bela equipe do São Luiz que já estava acertado com o Vila Nova e optou por um clube que faz um trabalho melhor nas categorias de base e que dá maiores perspectivas de futuro.
E a culpa maior não é dele, Cristian. E sim de quem o nomeou. Se em outras oportunidades elogiamos o Presidente Ecival Martins, hoje estamos criticando a sua escolha.
Se o Vila Nova pensa grande e quer continuar revelando e vendendo jogadores como foi o caso de Philippe e Batata, tem que pensar seriamente em rever os seus conceitos e mudar o quanto antes, sem deixar que o estrago aumente.
O Vila Nova tem que ser encarado por Ecival como um todo. Não basta o time ir bem somente no profissional que faz uma excelente campanha na Série B. Tem que pensar no futuro também.
Acorda Ecival!!!
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