segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Concurso da Polícia Civil Pode Ser Cancelado


Provas do Concurso da Polícia Civil e Militar Foram Anuladas

A Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan) informa que, diante de indícios de irregularidades nos gabaritos das provas dos concursos das Polícias Civil e Militar, elaborados pelo Núcleo de Seleção da UEG, determinou o cancelamento desta etapa (provas objetivas) dos certames já realizados. A Escola de Governo Henrique Santillo da Segplan agendará novas datas para realização das provas.


Os candidatos devem aguardar por novas orientações. O Governo de Goiás não abre mão da transparência e da licitude nos processos seletivos em andamento. E será contundente na tomada de todas as medidas necessárias para apurar responsabilidades."

Veja a Notícia Exclusiva, em Primeira Mão, Postada pelo Blog Antes do Cancelamento 


Existe suspeita de fraude no concurso da Polícia Cívil do Estado de Goiás. As provas foram aplicadas no domingo e bastou a divulgação dos gabaritos para a confusão se estabelecer. Os candidatos responderam 15 questões de conhecimentos gerais e 85 questões de conhecimentos específicos do cargo, todas de múltipla escolha. No entanto bastava o candidato decorar duas seqüências de letras para fechar as provas.


No total 15.579 bacharéis de Direito se inscreveram para 109 vagas, das quais 5 para portadores de deficiência. A concorrência média ficou em 148,43 candidatos por vaga de ampla concorrência e 20,8 candidatos por vaga para portador de deficiência. Não compareceram para fazer a prova 2.758 candidatos, resultando em índice de abstenção de 17,55%.


A Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan), por meio da Escola de Governo Henrique Santillo, foi responsável pelo concurso; e a Universidade Estadual de Goiás (UEG), pela elaboração e aplicação da prova. Uma reunião de emergência está marcada para discutir a questão. Diante a suspeita de fraude   o concurso pode ser cancelado.

Caso Valério Luiz: O Crime Quase Perfeito"

O inquérito que investiga o assassinato do comentarista Valério Luiz está concluso. Para a polícia o crime está solucionado. A delegada Drª Adriana Ribeiro pediu o indiciamento de 5 pessoas: Maurício Sampaio, Urbano Malta, Marcus Vinicius, Da Silva e Figueiredo. Até ai nenhuma novidade. Segundo uma fonte da Polícia Civil, a novidade é que ao invés de remeter o inquérito para o Juiz para que esse enviasse o inquérito para o Ministério Público, a delegada enviou o inquérito direto para o Ministério Público que já ofereceu denuncia contra os acusados. Toda a cúpula de segurança pública, concederá essa semana, uma entrevista coletiva para anunciar o encerramento das investigações.

O Que Polícia Descobriu e Não Divulgou. 

A carta proibindo a entrada de Valério Luiz e de profissionais da Rádio 820 e UCG TV,  segundo o depoimento do  diretor de futebol do Atlético Adson Batista, foi redigida pelo assessor de imprensa do Atlético Felipe Furtado. Passou pelas mãos de Marcos Egídio e foi revisada por um "colega" de Valério Luiz, funcionário da própria rádio 820. Isso mesmo, um funcionário da rádio 820, ajudou na confecção do documento, que proibia Valério Luiz e a emissora de entrar no clube. Esse mesmo funcionário, foi peça chave para ligar Maurício Sampaio ao assassinato. O nome dele: Alípio Nogueira. A informação de que Alípio Nogueira participou da produção do documento, foi "confirmada" pelo diretor do Atlético Adson Batista. Adson  confirmou, mas "outras pessoas" passaram esta informação para a delegada. Felipe Furtado, entrou em contato para  negar que a carta tenha sido redigida por ele: "A  única coisa que eu fiz e, me arrependo amargamente por isso, foi pegar a maldita carta e entregar na rádio 820. A carta já chegou para mim pronta, eu nem sei quem fez". Informou o ex-assessor de imprensa do Atlético Felipe Furtado. 

A família de Valério foi informada pela delegada da  participação de Alípio na produção da carta. Segundo informações de uma fonte que não está ligada a polícia, Maurício Sampaio estava no Salão New Star  com Alípio Nogueira, quando um advogado perguntou: E ai a carta ficou boa? Maurício... "Que carta"? Alípio respondeu - "A carta que eu fiz pra você assinar sobre o Valério"! Não existe nada investigado que ligue Alípio ao crime. Alípio teve uma briga com Maurício Sampaio no estádio Serra Dourada.  Depois disso, Alípio criticou duramente Maurício pelo rádio. Maurício não mandou matar Alípio, pelo contrário, não guardaram mágoas um do outro,  voltaram a ser amigos. Em nota de esclarecimento abaixo. Alípio nega que tenha participado da produção da carta, que apenas sugeriu que a mesma fosse feita de maneira mais profissional, em papel timbrado do clube. Alípio afirma que a conversa no restaurante não aconteceu. A conversa relatada não foi mesmo no restaurante e sim no salão New Star, de acordo com um fonte do blog.

Foi através dos Depoimentos de Alípio Nogueira que a Polícia Chegou a Maurício Sampaio. 

 Alípio foi uma testemunha importante para desvendar o crime. Ele prestou dois depoimentos no inquérito nos dias   09/07/2012 e 09/08/2012. Em seus depoimento, relatou que estava na  rádio 820 no dia do crime, Valério saiu e em seguida escutou barulhos de tiros, Alípio gritou: "Não abre o portão que é tiro" ele subiu para o andar de cima, a porta estava fechada,  ele desceu, foi em direção ao portão, abriu, ao sair encontrou-se com uma pessoa,  que também saia em outro portão, vindo de outra casa. Descreveu fisicamente está pessoa e identificou como sendo  Urbano. Alípio  confirmou que se tratava de uma pessoa ligada a Maurício Sampaio.  Ainda na cena do crime, Alípio relata que pediu para Urbano ligar para Da Silva.  Urbano respondeu que iria ligar para o corpo de bombeiros. Quando tiveram a confirmação da morte de Valério, Urbano ligou para Maurício Sampaio para avisar sobre o assassinato, Maurício  disse que já estava sabendo pela imprensa.  Urbano falou ao telefone com Marcus Vinicius,  "o açougueiro," que pouco tempo depois, foi ao local do crime, com Valério ainda morto dentro do carro.  A delegada suspeitou da participação de alguém  dentro da emissora. A  policia estranhou o fato das câmeras de segurança da rádio, estarem desligadas e a pessoa que vigiava o portão,  não ter ido trabalhar,  justo naquele dia.  As investigações não avançaram neste sentido. Alípio Nogueira participou do inquérito apenas como testemunha. Os fatos aqui relatados estão no inquérito que investiga o assassinato de Valério Luiz.

Tenente Coronel Urzêda

 A Polícia tinha sob monitoramento, um policial do GRAER,  que era suspeito de ter deixado a viatura no centro de Goiânia, pegado uma moto, cometido o crime e voltado para a Viatura. Nesse mesmo período, o  Tenente Coronel Urzêda, ficou sob monitoramento durante 5 meses. De acordo com o inquérito, nenhuma prova foi encontrada que o ligasse ao crime.  Urzêda tinha promoção encaminhada para o posto de Cel, poderia ser nomeado comandante da Polícia Militar. Tinha o apoio do CDL e do Secretário de Segurança Pública João Furtado. Por ter sido colocado sob suspeita, por ser amigo de Maurício Sampaio, com o assassinato de Valério, Urzêda perdeu a promoção e a chance de ser Comandante Geral da Polícia Militar. 

Crime Desvendado Por Uma ligação Anônima

As investigações caminhava, quando por meio de uma ligação Anônima, a polícia recebeu a informação de que, o "açougueiro" Marcus Vinicius, era o assassino de Valério Luiz. A partir dai, a polícia  dedicou toda sua atenção para este viés da investigação, deixando muitas perguntas sem respostas sobre o que já tinha sido investigado.  Marcus Vinicius, passou a ser monitorado. Através das investigações a polícia descobriu que ele era informante do Sargento Da Silva.  Preso, Marcus Vinicius relatou no seu depoimento que 3 meses depois do crime, percebeu que estavam "armando" para "ele", foi quando recebeu ordem de Da Silva, para assumir o crime e jogar a culpa em Urbano. No primeiro momento, Marcus Vinicius assumiu que matou a mando do patrão de Urbano (Mauricio Sampaio).  A confissão extremamente rápida, surpreendeu a própria polícia, que comprou a idéia e apresentou Marcus Vinicius como executor. Portando, a polícia não tinha reunido provas suficientes, para dizer que o assassino não seria ele(Marcus Vinicius) e sim Figueiredo. Marcus Vinicius, logo em seguida,  mudou sua versão, disse que o assassino séria o Figueiredo. Pronto a polícia desconsiderou o que ele dissera e confiou na palavra de "Marquinhos". Posteriormente, Marcus Vinicius, afirmou que apenas, emprestou a moto para dar um susto, não era para matar. Ou seja, ele nem sabia que seria cometido um assassinato, logo, não pode ser julgado por algo que ele não sabia. Pode sair livre do Tribunal. 

A Lógica de Um Crime Burro

Maurício Sampaio, estava em um briga pública com um comentarista e decidiu mandar mata-ló. Colocou para fazer o "serviço", pessoas próximas a ele, incluindo seu segurança. Resolveram matar Valério a luz do dia, em frente a um imóvel dele (Maurício comprou uma casa para isso), mandou o pessoal que "participou" do assassinato,  ficar na cena do crime, fazendo ligações do celular, inclusive para ele.  Mesmo sendo  policiais "muito inteligentes," resolveram deixar o açougueiro vivo para depois delatarem eles. 

O Açougueiro

O crime foi desvendado através de uma ligação anônima que era "falsa", mas mesmo assim, o açougueiro confirmou que matou a mando do patrão de Urbano.  O açougueiro, ganhou 9 mil reais para emprestar a moto, o capacete e ainda ficou com a polícia na mão, vivo e podendo delatar todo mundo. Como por sinal, acabou acontecendo. Quem fez a denúncia anônima mentiu(Não foi Marcus Vinicius que matou), mas mesmo assim, o açougueiro confirmou a mentira e "entregou" Urbano, Maurício e Da Silva no primeiro depoimento, Figueiredo no segundo.  A família de Marcus Vinicius, fechou o açougue e tomou rumo ignorado. Se por qualquer motivo Marcus Vinícius morrer na cadeia, ele, não poderá dar mais uma versão do crime (Já deu três) e certamente a culpa de sua morte, recaíra sobre as pessoas envolvidas (Presas). 

O Que Faltou Investigar - R$ 4 Milhões

Valério Luiz não tinha nada pessoal com relação a Maurício Sampaio. Fazia críticas, aos dirigentes em um todo, ao Atlético, Goiás e Vila Nova. Com Maurício Sampaio as divergências já duravam quase dois anos. Em conversa com Mané de Oliveira, Valério reconheceu que  havia pegado pesado.  Maurício Sampaio estava deixando o Atlético porque havia colocado do próprio bolso, R$ 4 milhões no clube. O presidente Valdivino José de Oliveira, recebeu o dinheiro da Rede Globo e não pagou Maurício. Sampaio reclamou que ele só servia para colocar dinheiro no clube,  na hora do aperto , mas  quem aparecia para mídia como bom administrador era o presidente, que não colocava nenhuma centavo do próprio bolso. Os muros do CT do Atlético foram pichados, com palavras de ordem contra a diretoria. O nome de Maurício não apareceu nas pichações. 

O Rastro do Dinheiro

Todo crime encomendado envolve dinheiro e, o dinheiro deixa rastros. Se os assassinos foram burros o suficiente para ficarem na cena do crime, fazendo ligações dos seus próprios celulares, certamente não seriam inteligentes o suficiente para não deixarem rastro do dinheiro, a não ser que tenham praticado o crime por "amor ao patrão". Mesmo o dinheiro "vivo" deixa provas físicas do crime. A polícia, até onde sei, não achou o rastro do dinheiro.

Tribunal do Júri

A imprensa e a população clamaram por justiça no assassinato de Valério Luiz. A polícia investigou e encontrou os culpados. Maurício Sampaio vai ao Tribunal do Júri. Deverá ser condenado. Existe um clamor popular por justiça. A promotoria tentará provar no Tribunal que Maurício Sampaio é culpado. A defesa alegará que não existem provas materiais contra ele. A nós da imprensa cabe o papel de questionar, esclarecer, cobrar e jamais julgar, condenar ou inocentar. Afinal todo mundo erra. O bandido pode comete erros. A polícia pode erra. A justiça pode cometer erros. Mas nós da imprensa, não. Nós devemos estar atentos para denunciar os erros cometidos em busca de "justiça". Imprensa não condena, não inocenta e não julga. Imprensa tem que divulgar a verdade e cobrar que a justiça seja feita! 



 Nota de esclarecimento de Alípio Nogueira



Goiânia, 25 de fevereiro de 2013 



            Caro Cleuber Carlos e leitores do seu Blog. 


Fui surpreendido dia 13 passado com dois procedimentos cirúrgicos dos quais ainda me recupero. Também fui surpreendido com a matéria publicada no seu blog com o título “um crime quase perfeito” que faz duras referências a mim e atingem de cheio a minha honra e de minha família. 

Quero deixar claro que em nenhum momento participei da redação da carta que proibia o cronista Valério Luiz e os demais funcionários da Rádio Jornal 820, inclusive eu, de adentrar as dependências do Atlético Goianiense. Se assim tivesse feito estaria jogando contra o meu próprio time. 

A única coisa que fiz em relação a esta carta foi uma crítica ao diretor Adson Batista, dizendo que o Atlético deveria ter sido mais profissional e enviado a carta em um papel timbrado que identificasse o clube. Se isso, que aconteceu depois que carta chegou a Rádio Jornal é revisar, então revisei. 

Também não é verdade que estive num restaurante onde teria me encontrado com o Maurício Sampaio e feito referências a tal carta. Nunca aconteceu esse encontro é uma informação mentirosa que não pode ser transformada em verdade. 

Gostaria que antes de fazer uma publicação tão grave você, que inclusive me julgou em sua matéria, me ligasse, pois tem o meu número, afim de que eu pudesse expor a minha versão. 

Assim como estou fazendo com você farei com as pessoas que entendo merecer as minhas explicações e minha satisfação, entre elas o Mané de Oliveira e seus familiares. 

Muito Obrigado 


Alípio Nogueira. 



Nota de Esclarecimento de Alípio Nogueira


 Nota de Esclarecimento de Alípio Nogueira

Goiânia, 25 de fevereiro de 2013 

            Caro Cleuber Carlos e leitores do seu Blog. 

Fui surpreendido dia 13 passado com dois procedimentos cirúrgicos dos quais ainda me recupero. Também fui surpreendido com a matéria publicada no seu blog com o título “um crime quase perfeito” que faz duras referências a mim e atingem de cheio a minha honra e de minha família. 

Quero deixar claro que em nenhum momento participei da redação da carta que proibia o cronista Valério Luiz e os demais funcionários da Rádio Jornal 820, inclusive eu, de adentrar as dependências do Atlético Goianiense. Se assim tivesse feito estaria jogando contra o meu próprio time. 

A única coisa que fiz em relação a esta carta foi uma crítica ao diretor Adson Batista, dizendo que o Atlético deveria ter sido mais profissional e enviado a carta em um papel timbrado que identificasse o clube. Se isso, que aconteceu depois que carta chegou a Rádio Jornal é revisar, então revisei. 

Também não é verdade que estive num restaurante onde teria me encontrado com o Maurício Sampaio e feito referências a tal carta. Nunca aconteceu esse encontro é uma informação mentirosa que não pode ser transformada em verdade. 

Gostaria que antes de fazer uma publicação tão grave você, que inclusive me julgou em sua matéria, me ligasse, pois tem o meu número, afim de que eu pudesse expor a minha versão. 

Assim como estou fazendo com você farei com as pessoas que entendo merecer as minhas explicações e minha satisfação, entre elas o Mané de Oliveira e seus familiares. 

Muito Obrigado 


Alípio Nogueira. 


Vídeo: Perseguição Cinematográfica da Polícia Rodoviária Federal em Anápolis.

Anápolis não é mais a mesma cidade pacata de antes. Os crimes e assassinatos brutais, além de terem aumentado, não ficam escondidos da população, pois são amplamente divulgados na redes sociais. Um exemplo é o caso de perseguição a um Gol, pela PRF de Anápolis. A perseguição se inicia próximo a Praça Abadia Daher, passa pela Av. Mato Grosso. Os bandidos chegaram ao cúmulo entrar na contra-mão da Av. Brasil. A perseguição continua até iniciar-se uma troca de tiros próximo a Rodoviária de Anápolis. Segundo informações, um dos bandidos foi preso e outro foi baleado, morrendo logo em seguida no hospital.

Fonte: Diário de Anápolis
Bandidos roubaram veículo Gol no Bairro Paraiso e furaram bloqueio no Posto da PRF imediatamento meus os Policiais Ítalo e Neilton começaram o acompanhamento. São cenas incríveis deste ladrão amalucado andando na contramão de direção em alta velocidade, nas Ruas, Barão do Rio Branco, Contorno, Praça James Fanstone, Manoel da Abadia, Desembargador Jaime e Av. Brasil. após vários acidente se embrenharam no mato próximo a rodoviária trocaram tiros com a Polícia, um foi alvejado, socorrido levado ao HUHS onde foi a óbito o outro está foragido. Parabéns a PRF pelo acompanhamento e parabéns a PM pela abordagem!!!

Família (Pai, Mãe e Dois Filhos) Morre Em Acidente Próximo a Anápolis

Por Wellington Marques
Carro ficou submerso no Lago Corumbá
(Foto: Reprodução/ TV Anhanguera
Acidente ocorrido na BR 060, na ponte do Ribeirão Corumbá, culminou com a morte dos 4 ocupantes do veículo Kia Soul, branco, OGT-7570 - Anápolis. Gleiciane Pereira do Nascimento Soares, 36, seu esposo Walison e seus filhos João Vítor, 10 e Gabriela, 14, morreram no local do acidente. A família residia no Bairro Jk, em Anápolis.

Goiás e Rio Verde Jogam Nesta Segunda-Feira no Serra Dourada


O técnico Enderson Moreira confirmou a escalação do Goiás para enfrentar o Rio Verde nesta segunda-feira com três mudanças em relação ao time que empatou com o Goianésia na última rodada. A principal novidade é a presença do atacante Walter, que estreará como titular em 2013.

O atacante ocupará a vaga do artilheiro Júnior Viçosa. Mesmo com cinco gols no campeonato, o maior goleador do Goianão irá para o banco de reservas após passar dois jogos em branco. A dupla de ataque alviverde será Walter e Neto Baiano. As outras duas modificações são na lateral-esquerda e no meio-campo.
Walter disputa bola durante treino: atacante será titular nesta segunda (Foto: Rosiron Rodrigues/Goiás E.C)

Recuperado de problema no joelho, William Matheus retorna ao time na vaga do jovem lateral Mário Sérgio. Na última sexta-feira Eron treinou entre os titulares, mas na atividade deste sábado Enderson Moreira optou pelo retorno de William, que atuou nos cinco primeiros jogos do Esmeraldino. Eduardo Sasha ocupará o lugar de Renan Oliveira e fará sua terceira partida como titular na temporada.

Renan Oliveira se recupera de entorse no tornozelo e será desfalque. O zagueiro Valmir Lucas tem o mesmo problema e também será baixa. O meia Ramon, que foi poupado do treino da última sexta devido a dores musculares, trabalhou normalmente nas atividades deste sábado e domingo e está confirmado no time. O Goiás entrará em campo com Harlei; Vítor, Ernando, Rodrigo e Willian Matheus; Amaral, Dudu Cearense, Ramon e Eduardo Sasha; Neto Baiano e Walter.

O confronto contra o Rio Verde será nesta segunda-feira, no estádio Serra Dourada, às 20h30m, no fechamento da oitava rodada do Goianão 2013. Os ingressos para a partida custam R$ 20 para as arquibancadas, e R$ 40 para as cadeiras, com promoção para o torcedor que for com a camisa esmeraldina. Os bilhetes poderão ser adquiridos antecipadamente das 9h às 17h desta segunda, no Empório Esmeraldino.

Fonte: G1

José Luiz Bittencourt Deixa a Presidência da Agecom


O presidente da Agência Goiana de Comunicação (Agecom), José Luiz Bittencourt, entregou pedido de demissão do cargo ao governador Marconi Perillo na noite da última sexta-feira (22/2). José Luiz deixa a Agecom mas deve continuar no governo, em uma outra função a ser designada pelo governador. O nome do substituto ainda não foi definido.

A saída do presidente da Agecom repercutiu neste domingo nas redes sociais, após o prefeito de Catalão e ex-presidente da Assembleia, Jardel Sebba, postar em seu Twitter a informação de que ele teria deixado o cargo. 

Confira os comentários postado por Jardel Sebba:  

Fonte: A Redação

Itumbiara 2 x 5 Vila Nova : Elcimar Arrasa Com o Gigante

No Estádio JK em Itumbiara, goleada do Vila Nova sobre o Itumbiara pelo placar de 5x2 na partida com o maior número de gols até agora no Goianão Chevrolet 2013. O atacante Elcimar havia sido oferecido ao Itumbiara no início do ano. O técnico Zé Roberto disse que não iria contratar porque não conhecia o jogador. Elcimar DESTRUIU o Itumbiara. Marcou dois gols e deu assistência para 3 gols. Agora Zé Roberto já conhece o atacante Elcimar.

É a 3ª goleada aplicada no Goianão Chevrolet 2013, a 1ª estabelecida pelo Vila Nova e a 1ª sofrida pelo Itumbiara.

O Vila Nova vence o seu 2º jogo fora de casa enquanto o Itumbiara sofre a sua 2ª derrota em casa no Goianão Chevrolet 2013.

O time vilanovense que não vencia a 3 jogos no Campeonato, volta a ocupar a 3ª colocação na competição ao passo que o Itumbiara perde uma sequência de 5 partidas consecutivas sem derrota.
O 1º tempo terminou com a vitória parcial do Vila Nova por 2x1, de virada. O estreante Finazzi, de pênalti, aos 13’ inaugurou o placar para o time itumbiarense. O Vila Nova virou através de Hyantony, de cabeça, aos 22’ e Elcimar aos 33 minutos. No 2º tempo, novamente Elcimar aos 5’ assinalou o 3º do Vila Nova e o 5º dele no Goianão Chevrolet 2013, alcançando a artilharia principal da competição juntamente com Júnior Viçosa do Goiás e Nonato do Goianésia, Esquerdinha diminuiu para o Itumbiara aos 11’ e Hyantony aos 14’ e aos 40’ fechou a goleada, tornando-se o 1º jogador a marcar 3 gols em uma única partida no Goianão Chevrolet 2013.



Gols: Finazzi (pênalti) 13’, Hyantony (cabeça) (VN) 22’ e Elcimar (VN) 33’ do 1º tempo. Elcimar (VN) 5’, Esquerdinha 11’ e Hyantony (VN) 14’ e 40’ do 2º tempo.



Árbitro: Jaílson Macedo Freitas (BA). Assistentes: Bruno Pires e Gleydson Alves.



Renda: R$ 151.170,00. Público pagante: 10.065.

Atlético Decepciona e Empata Com o Grêmio Anápolis

No Estádio Jonas Duarte em Anápolis, empate pelo placar de 1x1 para Grêmio Anápolis x Atlético, resultado que não foi bom para nenhum dos dois times, uma vez que o Grêmio Anápolis não sai da faixa do rebaixamento e o Atlético não engrena no Goianão Chevrolet 2013, embora tenha completado 6 partidas sem derrota, no entanto com apenas 1 vitória e 5 empates. 

O lateral esquerda Elizio aos 7’ abriu o marcador para o Grêmio Anápolis, empatando Ricardo Jesus, de pênalti, para o Atlético aos 27’, ambos os gols na etapa complementar.

Gols: Elizio 7’ e Ricardo Jesus (pênalti) (A) 27’ do 2º tempo.

Árbitro: Elmo Resende. Assistentes: Hederson Leão e Tiago Gomes.

Renda: R$ 8.730,00. Público pagante: 430.

O Bom e o Mau Jornalismo no Caso Valério Luiz

Jornalista Larissa Rodrigues

Para quem não me conhece meu nome é Larissa Rodrigues e tenho 25 anos. Sim, 25 anos, 7 de jornalismo, 3 de formada. Muito pouco para querer me meter em uma confusão tão grande como o caso Valério Luiz, não? Muito pouco para querer escrever aqui um artigo bem estruturado, com jargões jurídicos e argumentos “inquestionáveis”.

Mas, no alto dos meus 25 anos, tenho ainda aquela crença dos jovens jornalistas que acreditam no poder de transformação da imprensa e, ao mesmo tempo, a noção prática de quem tão nova resolveu fazer da vida algo que desperta paixão, que emociona. E olha que já apanhei muito. Com pouco tempo de jornalismo já fui censurada. Levei “dedo na cara” de torcedor e jogador que não gostaram dos meus comentários tanto na rádio quanto na televisão. Tive “cara virada” por jornalistas que discordavam de minhas opiniões. E, principalmente, vi um colega de trabalho ser assassinado devido suas palavras.

Essa última situação, claro, foi a pior delas. E talvez por isso ainda não tenha sido superada por mim. Valério Luiz foi assassinado no dia 05 de julho do ano passado ao sair de seu programa na Radio Jornal 820AM . Na época, eu trabalhava com ele na PUC TV. Participei de todos os rituais. Choque, luto, velório e enterro. Abracei a viúva, Lorena Oliveira, e ouvi seu pedido de lutar para não deixar impune os responsáveis por esse crime. Fui eu que sentei na cadeira deixada por Valério no primeiro programa depois de sua morte e chorei ao vivo por saber que eu estava ali no lugar de quem tanto tinha pela frente.

É, eu tenho 25 anos e escuto de minha mãe que não devo me meter nesse caso. De alguns jornalistas que Valério não era santo. Dos menos sentimentais que eu deixe tudo para a justiça resolver. Mas... Me diz uma coisa? Como simplesmente deixar com a justiça, que na minha opinião vem trabalhando muito bem, e me calar enquanto vejo profissionais que trabalham para a emissora do principal suspeito usarem esse veículo para defendê-lo? Como ouvir os apelos de minha família, fazer como outros jornalistas, e me calar, sendo que foi para ter voz que entrei no jornalismo? Como não dar voz à outros jornalistas, até mesmo da Rádio 730, que não se pronunciam por medo, por não terem outra alternativa ou até mesmo por falta de caráter? Como acreditar que tenho apenas 25 anos e devo ficar fora de questões complicadas se vejo Valério Luiz Filho, mais novo que eu, fazendo dessa busca por justiça seu sentido de vida?

Sim, hoje estou aqui para dizer que, apesar de algumas decepções com o jornalismo, com a vida, e, apesar da pouca idade, sigo acreditando na profissão que escolhi e na justiça que me assegura o direito de falar. E peço a você, que parou o que estava fazendo para ler esse meu desabafo, que também continue acreditando. Acreditando na justiça que, mesmo com tantas dificuldades, vem fazendo o seu trabalho colocando, e mantendo, na cadeia os suspeitos do assassinato de Valério, entre eles até um homem rico, sendo que muitos duvidavam que isso fosse acontecer. Peço principalmente que você entenda, e perceba, que tem muita gente por ai usando da liberdade de opinião, fato garantido a todos, para distorcer informações. Há uma diferença significativa, mas às vezes quase imperceptível, entre informação, opinião e distorção. Em todos os segmentos da sociedade tem sempre pessoas que vão além do correto, usando o que têm em mãos para conseguir aquilo que querem. E no jornalismo não é diferente. 

O que ainda me motiva é saber que, felizmente, esses jornalistas e esses veículos covardes são a minoria. Como a crônica esportiva, antes tão desunida, se uniu quando Valério foi morto. Como o jornalismo goiano não se calou diante desse brutal crime. O caso estava na pauta quase que diariamente, e quando isso não acontecia, buscava-se novos fatos, novos ângulos, novos temas para que  o assunto não fosse esquecido. Manoel de Oliveira, pai e figura central de uma luta inglória, minutos antes do enterro de Valério pediu: “Não deixem que o povo esqueça esse crime.” E encontrou na liberdade de imprensa sua maior aliada nessa luta. 

É incoerente falar no poder quase intrínseco do jornalista, o da liberdade de imprensa, quando se sabe que Valério Luiz foi calado por seis tiros justamente por falar aquilo que acreditava. E fazia isso muito bem. Muitos dizem que ele era polêmico, era mesmo. Era corajoso. Era incansável. E isso ele conseguiu ensinar a essa jornalista aqui, que inventou de estar em um meio tão complicado como o futebol. Em um ambiente tão preconceituoso encontrei na convivência com Valério Luiz não uma pessoa problemática e sim o respeito como jornalista esportiva e mulher que sou.

Quero apenas dizer que Valério Luiz foi assassinado. Valério era jornalista. E a partir do momento que a polícia afirma, não eu, que ele foi morto ao exercer a sua missão, passa a ser meu problema a mordaça imposta pelo crime. Eu quero falar. Minha carreira está apenas começando. Onde está a minha liberdade de imprensa?

A justiça por Valério Luiz tem de ser feita. E eu não demorei 25 anos para perceber isso.
Larissa Rodrigues é jornalista da Interativa Fm e da TV Goiânia/Band.
Trabalhava com Valério Luiz na PUC TV quando o radialista foi assassinado.