Depois de 917 dias de espera, o torcedor do América retornará ao Independência nesta quarta-feira, às 21h30, no jogo amistoso diante do Argentinos Jrs, que marcará a abertura do novo estádio do Horto, a comemoração do centenário do Coelho e a despedida do atacante Euller, o “Filho do Vento”. Além disso, o clube homenageará o maior ídolo de sua história: Jair Bala, responsável por dar o pontapé inicial do confronto.
Como o América terá um difícil compromisso contra o Cruzeiro no próximo domingo, no duelo de volta das semifinais do Mineiro, o técnico Givanildo Oliveira colocará o time titular em campo apenas no primeiro tempo, com a exceção de um jogador, ainda não definido, que será poupado para dar lugar a Euller. Na etapa final do embate, será a vez dos jogadores reservas disputarem o amistoso. O meia Gilberto, recém-contratado pelo clube, também participará da partida.
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| Euller, o 'Filho do Vento', vestirá a camisa do América pela última vez |
“É um jogo festivo, uma festa para comemorar o centenário, a inauguração do novo Independência e o último jogo do Euller. Por tudo o que vai acontecer nessa festa, é interessante que todos os atletas tenham a oportunidade de jogar. Como é amistoso, tenho direito de trocar até um time inteiro no intervalo. Isso já foi combinado. Nós temos um jogo decisivo diante do Cruzeiro e, por isso, a equipe titular vai jogar no máximo por um tempo. Dentro do nosso projeto do centenário, o mais importante agora é priorizar o título do Estadual”, ponderou o comandante do América.
O Coelho deve começar o amistoso com Neneca; Rodrigo Heffner, Gabriel, Everton e Pará; Leandro Ferreira, Dudu, Moisés e Rodriguinho; Euller e Alessandro (Fábio Júnior).
Da mesma maneira, o técnico do Argentinos Jrs, Leonardo Astrada, vai priorizar a disputa do Campeonato Argentino. Ocupando a 14ª posição da competição, o clube portenho está com 12 pontos e ainda acredita na possibilidade de alcançar uma das vagas para a Copa Libertadores da América do ano que vem. Astrada poupará alguns atletas no jogo amistoso com o América para entrar com força máxima na partida decisiva diante do Atlético Rafaela, também no domingo, pelo Torneio Clausura.
Cinco atletas que participaram do último jogo do Argentinos Jrs, em Santa Fé, contra o Colón, jogarão contra o América: Gonzalo Prósperi, Franco Flores, Lucas Rodríguez, Germán Basualdo e Sebastián Balsas.
Última partida
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| Em 2009, time júnior "fechou" o estádio com título estadual da categoria |
A partida de despedida dos profissionais do América no antigo Independência foi no dia 21 de outubro de 2009, em compromisso válido pela décima rodada da Taça Minas Gerais. O Coelho empatou com o Funorte por 1 a 1. No entanto, o time júnior do Coelho foi quem jogou pela última vez no estádio. No dia 28 de novambro do mesmo ano, ele conquistou o título mineiro da categoria ao derrotar o Venda Nova com uma goleada por 4 a 0, no hexagonal final daquela competição.
Euller e Jair Bala
O atacante Euller, conhecido no futebol como "Filho do Vento", foi revelado pelo América em 1988 e encerrou a carreira no clube em 9 de de setembro do ano passado. Como jogador profissional, Euller disputou 728 jogos e marcou 264 gols. Em suas duas passagens pelo Coelho, ele marcou 79 gols em 236 jogos.
Já o craque Jair Félix da Silva, o Jair Bala, jogou no Santos de Pelé, no Palmeiras de Ademir da Guia e no Botafogo de Garrincha, mas foi com a camisa do América que se consagrou e conquistou o coração de milhares de torcedores. Considerado o maior jogador da história do América, ele foi o maestro da conquista do título mineiro invicto de 1971, quando fez 14 gols.
Jair Bala defendeu o América em dois momentos: de 1964 a 1965 e entre 1970 e 1971.
Enfim, o futebol volta a Belo Horizonte
A partida entre América e Argentinos Juniors marcará a entrega do Estádio Independência à população de Belo Horizonte com mais de dois anos de atraso. O estádio terá capacidade para 23.018 torcedores, mas ainda apresenta um grave defeito nos assentos do anel superior, onde os espectadores têm a visão atrapalhada por guarda-corpos de metal.
O último jogo profissional em Belo Horizonte foi entre Atlético e Ceará, em 6 de junho de 2010, pelo Campeonato Brasileiro, no fechamento oficial do Mineirão para a reforma visando à Copa, período em que o Independência já estava em obras.
AMÉRICA X ARGENTINOS JRS.AméricaNeneca; Rodrigo Heffner, Gabriel, Everton e Pará; Leandro Ferreira, Dudu, Moisés e Rodriguinho; Euller e Alessandro (Fábio Júnior). Técnico: Givanildo Oliveira.Argentinos Jrs.Giovini; Prósperi, Flores, Rodríguez e Berardo; Basualdo, Díaz Ponce, Maxi Rodríguez e Gómez; Balsas e RiusTécnico: Leonardo Astrada.Motivo: Jogo amistoso do centenárioEstádio: IndependênciaData: 25/04/2012, quarta-feira, às 21h30Árbitro: Cleisson Veloso Pereira (CBF/FMF)Assistentes: Márcio Eustáquio Santiago (FIFA/MG) e Guilherme Dias Camilo (Asp. FIFA)
Supersportes
No momento, o que se diz no governo e no PT é que o ex-presidente Luiz Inácio da Silva recuou do entusiasmo inicial com a CPI, em princípio vista como uma maneira de expor adversários nos Poderes Legislativo e Judiciário, compartilhar os malefícios do julgamento do processo do mensalão e abrir espaço para revanches de políticos agastados com o trabalho investigativo da imprensa, em particular da revista Veja.
O marco do recuo seria o vídeo gravado pelo presidente do PT, Rui Falcão, fazendo uma convocação geral em defesa da apuração do "escândalo dos autores da farsa do mensalão".
Na avaliação petista, Lula "foi inteligente" na arquitetura do plano, mas Falcão não foi, digamos, astucioso, ao revelar a estratégia antes do início da guerra e arrastar o governo para dentro dela.
Na emergência, o jeito foi investir na redução de danos: dizer que o Planalto quer distância da CPI e que haveria até certo arrependimento da parte de Lula por não ter avaliado corretamente a dimensão da encrenca.
A versão é conveniente, mas não necessariamente corresponde aos fatos. A depender do rumo da CPI, o ex-presidente pode vir a alcançar seus objetivos. Ou não.
A escolha do presidente e do relator da comissão indica aspiração ao controle dos trabalhos. Vital do Rego, o senador escolhido para a presidência, é tido como integrante da ala independente do PMDB, mas de uma independência muito relativa em relação à direção do partido.
Foi presidente da Comissão de Orçamento e jamais o seria se não privasse da confiança de José Sarney e Renan Calheiros que acabam de avalizar a indicação de Romero Jucá para o mesmo lugar.
O relator, Odair Cunha, é ligado ao ex-presidente da Câmara Arlindo Chinaglia e era a segunda opção do Palácio do Planalto. Paulo Teixeira, o preferido, recusou e Cândido Vaccarezza, retirado recentemente da liderança do governo pela presidente Dilma Rousseff, não é considerado suficientemente confiável.
Note-se: o primeiro ato de Cunha foi dizer que a CPI vai se concentrar nas relações do esquema Cachoeira com os políticos.
