segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Racismo Praticado Dentro do Bahrem Gera Confusão e Provoca Revolta


Um caso de racismo praticado contra uma mãe branca e sua filha morena, provocou confusão no Bahrem da Ricardo Paranhos na noite deste domingo em Goiânia.


A contadora Karen Cristina Batista de Souza estava no bar com amigas e amigos, acompanhada de sua filha de apenas 5 anos de idade quando foi vítima de racismo, dentro do Barhem.


Karen Cristina e sua filha

Karen é loira, pele clara e sua filha é morena, no momento em que encerrou a conta e iria sair do Bar, Karen foi impedida de deixar o local por uma mulher que que disse que não iria permitir que ela saisse dali com a criança sem que ela mostrasse um documento que comprovasse que ela era mãe da menina, porque ela era branca e a menina morena. Karen tem o documento, no celular que estava descarregando.

Neste momento, iniciou-se uma confusão generalizada, com Karen e seus amigos reagindo a abordagem claramente racista da mulher, que ainda não foi identificada.

Karen se sentiu constrangida e entrou em estado de choque quando a filha, presenciando aquela confusão, perguntou para ela. " mãe, a senhora não é minha mãe não?

Após deixar o local e abalada emocionalmente, ao chegar em casa Karen mostrou para a filha, as fotos da sua gravidez e quando ela nasceu, porque a menina estava confusa e abalada com aquela situação.

Na manhã desta segunda-feira, Karen Cristina publicou no seu instagram um depoimento sobre o acontecido. https://www.instagram.com/kc.souza/

irá registrar boletim de ocorrência e requisitar as imagens para identificar a autora do ato de racismo praticados dentro do Barhem da Ricardo Paranhos.

O racismo estrutural é um conjunto de práticas, hábitos, situações e falas presentes no dia a dia da população que promove, mesmo que sem a intenção, o preconceito racial.

No Brasil, o racismo estrutural se perpetua desde a escravidão, no início do século XVI. A Lei 7.716/89, conhecida como Lei do Racismo, pune todo tipo de discriminação ou preconceito, incluindo o racismo. A pena prevista para os crimes de racismo é de reclusão de 2 a 5 anos.

O Barhem da Ricardo Paranhos ainda não se pronunciou sob o triste e lamentável ato de racismo praticado dentro do bar.


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