Alencar, um dos militares mais respeitados do Estado, chefia a Casa Militar, fundada pelo governador Brasil Ramos Caiado, tio de Ronaldo Caiado, em julho de 1925
O coronel Luiz Carlos de Alencar disse na tarde-noite de sexta-feira, 22 de novembro, ter ouvido do prefeito de Anápolis, Roberto Naves, que o empresário Marcius Salum João, o Márcio Cabeção, mandou matar o sócio oculto de lavanderia Fábio Alves Escobar Cavalcante. Cabeção e Naves eram ou ainda são amigos e aliados políticos.
A conversa entre o político e o oficial da Polícia Militar de Goiás teria ocorrido, de acordo com Alencar, há cerca de um mês em sua sala no Palácio Pedro Ludovico, sede do Governo de Goiás, no Centro de Goiânia.
A revelação se deu durante a série de depoimentos das testemunhas do chamado Caso Escobar, que foi assassinado em Anápolis em 23 de junho de 2021. Segundo o coronel Alencar, Roberto Naves lhe disse que Cabeção seria o mandante também da morte do fazendeiro Luiz Carlos Ribeiro da Silva, no dia 6 de dezembro de 2022, numa das principais avenidas de Anápolis. A apuração dos dois homicídios continua.
O CENTENÁRIO DE UMA OBRA DA FAMÍLIA CAIADO
Considerado um dos PMs mais respeitados do Centro-Oeste, Luiz Carlos de Alencar é o secretário-chefe do Gabinete Militar do Governo do Estado desde o primeiro ano da administração de Ronaldo Ramos Caiado, em 2019. Antes, comandava o Batalhão Rodoviário da Polícia Militar.
O criador da Casa Militar foi Brasil Ramos Caiado, governador de Goiás de 1925 a 1929, quando o ocupante do cargo ainda era chamado de presidente. Assim como seu sobrinho Ronaldo, Brasil também foi senador da República e médico especializado em cirurgia.
Ronaldo e Alencar cumprem as funções no 100º ano da Casa Militar, fundada em 31 de julho de 1925.
Nenhum comentário:
Postar um comentário