quinta-feira, 10 de maio de 2018

Lúcia Vânia Vai Perder Para Demóstenes a Disputa Pelo Senado

A senadora Lúcia Vânia tentou empurrar goela abaixo da base aliada sua candidatura ao senado, depois de sair  do PSDB e fazer carreira solo no seu próprio partido (PSB), tendo como aliado apenas o seu sobrinho, Marcos Abrão,  deputado federal (PPS). 

A senadora imaginou que bastaria seu prestigio pessoal para impor a sua candidatura, sempre deixando uma brecha para "ameaças" de negociar com Ronaldo Caiado. No entanto,  a estratégia de Lúcia Vânia se mostrou equivocada, primeiro porque provocou desconforto na base aliada ao tirar a vaga de Wilder Morais, que pode não ter voto, mas vinha fazendo um trabalho de aglutinar prefeitos e lideranças no interior. 

O desgate de Lúcia Vânia dentro da base aliada,  que já era grande  ficou enorme. Lúcia acreditou que mais uma vez havia conseguido impor sua candidatura, ledo engano. Demóstenes ressurgiu no processo com uma energia redobrada para fazer política, ao estilo Marconi Perillo, levantando cedo e dormindo tarde, sempre disposto a atender os aliados. Era a centelhas que a base aliada esperava. 

Demóstenes vestiu a camisa da base aliada, entrou em campo e passou a jogar pelo time, sem estrelismo, saiu em defesa do nome de José Eliton e começou a tabelar com os prefeitos e lideranças do partidos. Em pouquíssimo tempo Demóstenes conseguiu aglutinar em torno de seu nome e do projeto da base aliada, mais lideranças que Lúcia teve em toda sua carreira politica.

Ao invés de também colocar o time em campo, Lúcia Vânia, continuou jogando isoladamente. Reclusa,  tentou virar o jogo nos bastidores. Lúcia queria que seu nome fosse imposto pelo governador Marconi Perillo, algo que não  aconteceu. 

Lúcia não aceita que os prefeitos e lideres políticos da base aliada sejam ouvidos como critério de escolha de candidato. Uma demonstração de alguém que não aceita o processo democratizo dentro da base aliada.

Ao mesmo tempo que usa o discurso de estar na frente de Demóstenes  nas pesquisas, Lúcia Vânia, insinua através de seus poucos aliados, que a ficha limpa de Demóstenes é duvidosa, em uma estratégia equivocada, onde joga contra o próprio time para tentar uma vitoria pessoal.

Para Lúcia Vânia o que interessa é ela e não o time. A prioridade sempre é ela e não a eleição de José Eliton, ao contrário de Demóstenes que coloca sempre a base aliada como prioridade.

Demóstenes  já disse mais de uma vez que se a base entender que ele não deve ser o candidato,  ele estará apoiando quem a base aliada escolher.

A maneira individualista de Lúcia Vânia de fazer politica, reflete, no pouco apoio que ela tem na Assembleia Legislativa, onde conta com apenas três deputados. Esses números se repetem na mesma proporção entre os prefeitos. 

Em resumo, a candidatura de Lúcia Vânia ao senado pela base aliada já rodou. Como ela não tem paciência e nem humildade de levar a disputa com Demóstenes para a convenção, ela vai saltar do barco bem antes e procurar refúgio nos braços de Ronaldo Caiado. Qualquer decisão fora deste contexto,  seria apostar que a senadora teria amadurecido politicamente e apreendido que catitu fora da manada,  vira comida de onça, o que me parece não ser o caso.






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