Quadrilha de Agiotagem, Tortura e Lavagem de Dinheiro
Casal na liderança da organização criminosa
Entre os seis presos na operação realizada nesta sexta-feira (28) em Goiás, dois formam um casal apontado como liderança de uma quadrilha especializada em agiotagem, extorsão, tortura e lavagem de dinheiro.
Segundo a Polícia Civil, o grupo era comandado pelo policial militar Hebert Póvoa, lotado em Luziânia.
A parceira dele, a advogada Tatiane Meireles, atuava dando suporte jurídico para “blindar” o esquema e também participava ativamente das cobranças violentas, conforme revelado pela investigação.
Tortura registrada em vídeo
Um vídeo obtido pelos investigadores mostra a brutalidade empregada pela quadrilha.
A vítima aparece agachada, chorando e gemendo de dor enquanto é espancada.
Trechos registrados incluem:
- “Aqui no Goiás você vai aprender como funciona”, diz um dos agressores.
- Depois que a vítima afirma não enxergar por estar sem óculos, um dos criminosos retruca:→ “Então vai morrer atropelado.”
- Na sequência, a advogada surge gritando:→ “Levanta o braço, porra!”— enquanto golpeia a vítima com um cassetete
Estrutura criminosa
A Polícia Civil informou que pelo menos três dos presos são policiais militares de Luziânia.
A quadrilha:
- atuava de forma altamente organizada;
- movimentava altas quantias de dinheiro;
- praticava cobranças com violência sistemática;
- impunha juros abusivos às vítimas;
- mantinha pessoas sob ameaças e medo constante.
Apreensões
Durante a operação conduzida pela 5ª Delegacia Regional de Luziânia, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em vários endereços.
A polícia recolheu:
- diversas armas de fogo,
- cerca de R$ 10 mil em espécie,
- além de outros materiais associados ao esquema
Crimes imputados aos investigado
Os presos devem responder por:
- agiotagem,
- extorsão,
- tortura,
- lavagem de dinheiro,
- integração a organização criminosa.

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