Mariana Santos de 15 Anos Assassinada Cruelmente Pelo ex-Padrastro

Natal Ribeiro de Souza, 29 anos,  foi preso por matar uma adolescente, de 15 anos, filha de sua ex-mulher, na madrugada desta quinta-feira (21), em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital. Segundo a Polícia Civil, Natal Ribeiro de Souza cometeu o crime porque não aceitava o fim da relação e escolheu Mariana Santos Farias como alvo porque ela era contra que o casal reatasse.

Ainda conforme a corporação, o homem admitiu, em depoimento, ter cometido o crime, mas deu versões confusas, dizendo que não se lembrava ou não sabia porque feriu a garota. Ele ainda não tem advogado.

De acordo com o delegado Álvaro Melo Bueno, responsável pelo caso, por volta de 5h, Natal pulou o muro da casa, no Setor Madre Germana II, arrombou a porta e invadiu a residência portando uma faca.

"A mãe da garota tentou conversar, mas ele estava muito nervoso, fora de si. No momento que a menor começou a falar que ele tinha de sair, em um momento de fúria, ele avançou contra ela. A mãe até tentou intervir, ficou entre os dois, mas Mariana foi golpeada no pescoço"

Imobilizado por parentes

Logo após o golpe, mãe, irmã, tia e prima de Mariana conseguiram imobilizar Natal. Em seguida, elas pediram ajuda de um vizinho, que amarrou o suspeito até a chegada da polícia. A garota morreu no local.

A polícia explicou que o casal ficou junto por cerca de dois anos, mas rompeu há três meses porque Natal bebia muito e era considerado violento.

"A mãe dela separou dele por que ele bebia e ficava agressivo. Minha filha mandou ele embora e ele não conformou, queria que mandasse a menina embora para a casa do pai dela para eles poderem voltar a viver e ela disse que não ia largar a filha dela por causa de homem. Ele ficou ameaçando", disse a avó de Mariana.

A adolescente tinha mais quatro irmãs e um irmão. Somente a caçula, de 1 anos, também é filha de Natal.

O homem foi autuado em flagrante por homicídio triplamente qualificado, por feminicídio, motivo torpe e meio que impossibilitou a defesa da vítima. Se condenado, pode pegar até 30 anos de pena.

Fonte: G1