Diferentemente dos outros jogos, a Argentina entrou em campo pressionando, marcação alta e com bastante intensidade no ataque.
Não à toa, os hermanos abriram o placar aos 14 minutos – e o gol não poderia ser de outro jogador: Messi recebeu lançamento longo dentro da área, dominou com a barriga e chutou cruzado, marcando um golaço.
A Argentina ainda teve duas boas chances de ampliar a vantagem. Primeiro, Messi lançou Higuaín dentro da área. Etebo não conseguiu cortar e o atacante ficou cara a cara com Uzoho, que se jogou para agarrar a bola.
Depois, em cobrança de falta, Messi chutou com categoria e a bola explodiu na trave.
No retorno para o segundo tempo, pênalti para a Nigéria. Mascherano derrubou Balogun na área e o árbitro fez a marcação. Moses se encarregou da cobrança – bola para um lado, goleiro para outro e empate dos nigerianos.
A Argentina sentiu o gol e passou a cometer erros bobos, deixando o jogo mais aberto. A Nigéria teve a chance da virada com Ndidi chutando forte da entrada da área e mandando com perigo por cima do gol.
Aos 76 minutos, polêmica: a bola acertou o braço de Rojo dentro da área e o árbitro consulta o VAR, negando a marcação da penalidade máxima.
O final de partida teve pressão argentina e Higuaín levou muito perigo à meta de Uzoho por duas vezes. E a insistência deu certo. Mercado avançou pela esquerda e encontrou Rojo na área. O zagueiro dominou e fuzilou a bola para o fundo das redes. Na comemoração, Maradona fez um gesto obsceno para os torcedores.
Com a vitória no final, a Argentina se garantiu nas oitavas de final da Copa do Mundo e vai enfrentar a França, enquanto a Nigéria se despede da competição.
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