Com o enfraquecimento cada vez mais latente de José Maria Marin, a disputa pelo poder da CBF está se polarizando entre dois nomes: Marco Polo Del Nero e Andres Sanchez.
Del Nero seria a continuidade. Tem o apoio público de Marin que gostaria de vê-lo como seu sucessor. Colocar o paulista na CBF é projeto desde os tempos de Ricardo Teixeira. O cartola antes de sua renúncia arquitetou a sua sucessão por Del Nero em 2015.
Teixeira convocou uma assembléia com presidentes de federações um mês antes de deixar o cargo. A assembléia teve como finalidade alterar o estatuto da entidade. A alteração mais polêmica foi a de que antecipava o prazo para a eleição aumentando de 6 para 12 meses antes do término do mandato em vigor. A eleição seria realizada em outubro de 2014. Com a mudança feita por Ricardo Teixeira a eleição se realizará em abril/2014, ou seja, antes da Copa do Mundo já prevendo que um eventual fracasso da Seleção Brasileira pudesse fortalecer a oposição.
Além disto no antigo estatuto um presidente de Federação, caso de Del Nero, não poderia também ser vice presidente da CBF. Com a alteração do artigo 100, o acúmulo de cargos poderia se dar por até 180 dias. Para que Del Nero possa continuar nas duas funções basta que a cada 6 meses ele se licencie um ou dois dias para que ele possa ficar tranquilo nas duas cadeiras.
Assim como Marin, o nome de Del Nero não conta com a simpatia do Governo Federal.
Por outro Andrés Sanchez se mobiliza nos bastidores para fortalecer a sua candidatura. Os seus cabos eleitorais já declarados são Ronaldo e Romário. Porém o seu nome é rejeitado pela Fifa. Segundo Romário, Andrés “tem seus defeitos e problemas, como todos nós, mas já deu provas de que é um ótimo administrador e botou o Corinthians no topo”. Nos faz lembrar aquele bordão associado a um político paulista “rouba, mas faz”.
É notório o desconforto que os dois nomes geram no mundo do futebol. Teme-se que assim como aconteceu com Ricardo Teixeira e agora acontece com Marin que a chegada de um destes nomes ao poder possa desencadear uma campanha pública com denúncias de irregularidades que pipocam nas redes sociais pois ambos tem “telhado de vidro”.
O futebol brasileiro carece de um nome que tenha credibilidade e que possa conduzir com firmeza e seriedade o desafio de sediar uma Copa do Mundo. Será que um país que já produziu tantos craques dentro de campo não consegue colocar no poder um presidente que seja sério e honesto?
O Zico seria um ótimo nome! Pelo menos é honesto coisa que nenhum destes dois são!
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