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| Projetado por Oscar Niemeyer Hotel Nacional |
Um empresário ligado ao contraventor
Carlinhos Cachoeira e ao senador Demóstenes Torres (sem partido) teria usado o
esquema do grupo para se beneficiar no leilão do Hotel Nacional,
um projeto do arquiteto Oscar Niemeyer em São Conrado, na Zona Sul do Rio de
Janeiro. Desativada desde 1995, a construção foi leiloada pelo Ministério da
Fazenda através da Superintendência de Seguros Privados (Susep) em 2009.
Naquela ocasião, o empresário Marcelo Limírio arrematou o hotel por R$ 84,9
milhões, R$ 33 milhões a menos do que o lance inicial do leilão anterior, no
qual não houve lance. Marcelo Limírio comprou juntamente com outros sócios, a Fazenda Piratininga, do empresário Wagner Canhedo, ex-dono da falida Vasp, por R$ 310 milhões de Reais. O imóvel era avaliado em R$ 615 milhões. Marcelo Limírio Gonçalves, vendeu a fabricante de remédios genéricos e similares Neo Química ao grupo Hypermarcas, um negócio de R$ 1,3 bilhão.
Principal acionista individual do
grupo Hypermarcas, Marcelo Limírio é sócio direto tanto de Carlinhos Cachoeira
quanto de Demóstenes. O contraventor e o empresário são sócios pela empresa ICF,
responsável por fornecer testes para laboratórios. Entre eles, está o Vitapan,
que pertence a Cachoeira. Já o senador Demóstenes é sócio de Limírio numa
universidade em Contagem, Minas Gerais.
Denominada "Nova
Faculdade", a instituição de ensino é dividida entre três cotistas, dois
dos quais são Limírio (60% do empreendimento) e Demóstenes (20%). O empresário foi
até bem generoso com o senador, deixando que ele parcelasse em 25 vezes o
investimento de R$ 200 mil na empresa.
Fonte: Jornal do Brasil
Faltou informar que Limírio é parente do secretário da indústria e comércio do governo de Goiás e que ainda não foi demitido.
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