Um telefonema do ex-presidente Lula foi a última – e muito bem sucedida – cartada da dupla Ronaldo Nazário (muito mais fenômeno dentro de campo do que como dirigente do COL) e Andrés Sanches para convencer Ricardo Teixeira a não renunciar à presidência da CBF. Quando seus apelos não faziam mais efeito, pediram a Lula que ligasse para Teixeira.
Os argumentos de Lula foram os mesmos que estavam sendo utilizados pela dupla de cartolas: renúncia seria como uma confissão de culpa. Lula foi mais bem sucedido que Ronaldo e Andrés juntos. E Ricardo Teixeira desistiu da renúncia.
Pode mudar de idéia novamente. Ele sabe que a presidente Dilma Rousseff não lhe daria um telefonema nem em caso de doença, muito menos para incentivá-lo a resistir diante de denúncias de corrupção. Portanto, se estiver convencido que a renúncia será a melhor estratégia para fugir de acusações graves e e manter o poder na CBF, através de prepostos como Ronaldo, Bebeto e Andrés, sairá. Um novo telefonema de Lula, se houver, não terá efeito.
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