Ricardo Teixeira assegurou aos 27 mandatários de federações estaduais que, ao menos por ora, não deixará o comando da CBF. A garantia foi dada durante Assembleia Geral Extraordinaria da entidade, realizada nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro.
Nas duas últimas semanas, comentou-se nos bastidores que Teixeira poderia renunciar ou se licenciar do cargo. O cartola, no entanto, rebateu as informações.
- Sua permanência foi esclarecida a partir do momento em que foi colocada uma nota no site da CBF dizendo que ele voltaria as suas funções depois do Carnaval - afirmou o presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), Rubens Lopes, em entrevista coletiva após o encontro.
Ainda assim, Teixeira deixou no ar a possibilidade de se afastar da CBF no futuro, ainda que temporariamente. O dirigente revelou aos presidentes de federação que está sob tratamento médico e que realizará exames nos próximos dias.
- Não sei (se ele se afastará), pode ser. Mas pode também só ter de tomar remédio. Depende - disse o cearense Mauro Carmélio.
Além de prestar esclarecimentos, Teixeira utilizou a assembleia para votar proposta de reforma parcial do estatuto da CBF. Todas as quatro mudanças foram aprovadas por unanimidade.
Uma delas foi a retirada do artigo que autorizava as federações a realizarem doações a campanhas eleitorais. O trecho era inválido, já que há proibição pelo Código Civil.
Lancenet
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