O laboratório de biologia molecular
do Conselho de Pesquisas Médicas de Cambridge, na Inglaterra, é um dos
principais centros de estudos científicos do planeta. No local, trabalha o
bioquímico brasileiro Vitor Pinheiro, responsável pela pesquisa que pode
revolucionar os tratamentos baseados no conteúdo do DNA, o componente da célula
que guarda todas as informações genéticas do organismo.
É o DNA sintético, feito a partir da
alteração em laboratório de um dos componentes químicos do DNA comum. Os
cientistas substituíram um dos elementos da molécula - o "d" do DNA -
por outras substâncias, mas preservaram a capacidade de armazenar e transmitir
informações.
O DNA sintético tem um poder
extraordinário de se manter ativo. É muito mais estável, o que facilita a
aplicação em estudos terapêuticos.
A descoberta que os cientistas,
liderados pelo Dr. Vitor Pinheiro, fizeram no laboratório em Cambridge pode
abrir caminho para o tratamento de doenças como leucemia e câncer de próstata e
de mama, bem como facilitar a pesquisa com células-tronco. Isso será possível
porque o DNA sintético, ao contrário do DNA natural, resiste às defesas do
organismo, facilitando o seu uso em terapias de longa duração.
Assim, a nova molécula pode
interagir com as células, funcionando como um remédio.
“O que nós fizemos foi desenvolver
um novo atalho para a produção de drogas. É que as moléculas que podemos isolar
já são protegidas. Então já tem uma resistência maior dentro do corpo humano.
E, por isso, tem maior potencial terapêutico”, explica o bioquímico.
A descoberta traz ainda
consequências astrobiológicas. Se podem existir organismos baseados em novas
moléculas além do DNA, as formas de vida que encontrarmos algum dia em outros
planetas poderão ser bem diferentes de tudo que já imaginamos.
O DNA sintético tem um poder extraordinário de se manter ativo. É muito mais estável, o que facilita a aplicação em estudos terapêuticos.
A descoberta que os cientistas, liderados pelo Dr. Vitor Pinheiro, fizeram no laboratório em Cambridge pode abrir caminho para o tratamento de doenças como leucemia e câncer de próstata e de mama, bem como facilitar a pesquisa com células-tronco. Isso será possível porque o DNA sintético, ao contrário do DNA natural, resiste às defesas do organismo, facilitando o seu uso em terapias de longa duração.
Assim, a nova molécula pode interagir com as células, funcionando como um remédio.
“O que nós fizemos foi desenvolver um novo atalho para a produção de drogas. É que as moléculas que podemos isolar já são protegidas. Então já tem uma resistência maior dentro do corpo humano. E, por isso, tem maior potencial terapêutico”, explica o bioquímico.
A descoberta traz ainda consequências astrobiológicas. Se podem existir organismos baseados em novas moléculas além do DNA, as formas de vida que encontrarmos algum dia em outros planetas poderão ser bem diferentes de tudo que já imaginamos.
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