segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Juninho Riqueza Assassino do Jogador Daniel Corrêa Tem Relações Com o Mundo do Crime

A motocicleta utilizada por Edison Brittes Júnior, o Juninho Riqueza, autor confesso do assassinato do jogador Daniel Corrêa, foi apreendida pela Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (09). O veículo está registrado no nome de um homem condenado por tráfico de drogas. De acordo com o delegado da Polícia Civil Amadeu Trevisan, o veículo está registrado em nome de Celso Alexandre Pacheco de Quevedo. 


Celso Alexandre foi condenado a 43 anos de prisão. São duas condenações por tráfico de drogas. Ele está preso na Penitenciária Estadual, em Piraquara (PR), na Região Metropolitana de Curitiba.

A motocicleta chegou à delegacia de São José dos Pinhais (PR) por volta das 9h20. O modelo CBR 1000, ano 2011, vale entre R$ 30 mil e 40 mil reais e era ostentado por Juninho nas redes sociais. Nos perfis no Instagram de Cristiana.
Nos perfis no Instagram de Cristiana e Juninho há foto dos dois na moto. 


A partir da apreensão do veículo, a Polícia Civil agora pretende descobrir a real ligação entre o proprietário da moto e Edison Brittes
Porque um jogador sairia de São Paulo e iria a uma festa de aniversário em Curitiba se não tivesse muita intimidade com a aniversariante? Se a família não tivesse intimidade com Daniel teria convidado ele para ir a casa deles já de madrugada?

São algumas das perguntas que a policia tenta responder para esclarecer o assassinato do jogador Daniel pelo empresário Juninho Riqueza.

O programa fantastico deste domingo revelou que Juninho Riqueza tem relações com o mundo do crime. Ele tem passagem por porte de arma e receptação de veiculo roubado. A moto que ele utiliza está em nome de traficante e chip do celular dele está registrado em nome de um morto. 

CRISTIANA MUDA VERSÃO DO CRIME

Em uma parte do documento obtido pela rede de televisão, o texto pode ser observado: “Relata que Junior iniciou as agressões contra Daniel ainda dentro do quarto e a interrogada apenas pedia para ajudarem Daniel”, cita a mulher em uma parte do depoimento, alegando que Edison arrombou a porta do quarto, fato que foi negado, posteriormente pelo marido.

O delegado do caso, Amadeu Trevisan, porém, não acredita mais na família. Ele já revelou que irá indiciar os três, Allana, Cristiana e Edison por homicídio qualificado (ou seja, que possui agravantes ou qualificadoras), além de coação de testemunhas. Também em recente entrevista descartou completamente a hipótese de ouvir novamente Edison Brittes que, segundo ele, já estaria em sua quarta versão do crime e supostamente mudaria a versão a cada nova descoberta das investigações.

Juninho Riqueza e Cristina também tem uma filha menor, de 11 anos, que está na casa dos avós, já que o pai e a mãe estão presos provisoriamente.

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