O comunicador Paulo Barboza, de 72 anos, se despediu nesta sexta-feira, 13, da Rádio Capital de São Paulo, emissora em que ficou por mais de 10 anos (se computarmos idas e vindas). Carioca, mas com o coração paulistano, trabalhando na capital paulista desde a década de 80, o apresentador foi escolhido para alavancar um novo projeto de comunicação no dial. No entendimento dos gestores, ele tem forte identificação com os dois públicos , que são exigentes e não gostam de profissionais com linguagem diferente de sua região.
Ao longo de sua carreira, Barboza passou pelas principais rádios de São Paulo e do Rio de Janeiro. Fora da Rádio Capital, a partir da próxima segunda-feira, 16, ele vai comandar o seu tradicional programa das 8 as 11 da manhã na Super Rádio (antiga rádio Tupi de SP), que pertence a Paulo Abreu, empresário que, conforme anunciamos aqui, admitiu a um interlocutor ter comprado – ou adquirido a maior parte das ações da Super Tupi carioca, emissora que segue em greve devido à falta de competência em administrações passadas, administrações pertencentes ao Grupo Diários Associados.
Na mesma nota antecipada pela coluna, confirmamos que a nova grade da emissora terá como objetivo transmitir uma programação em rede para São Paulo, Santos, Campinas, Mogi e Rio de Janeiro, claro que em cadeia com a Super Tupi, que, ao que tudo indica, vai virar “Super Rádio” em breve. Paulo Barboza é a primeira grande contratação do projeto, que deve ter outros nomes de comunicadores que agradem suas respetivas praças e ouvintes.
Hoje, a Super Rádio de São Paulo conta com outros grandes nomes da comunicação, casos de Kaká Siqueira, Paulinho Boa Pessoa, Toni Gomide e Cícero Augusto. Em relação ao substituto de Paulo Barboza, a direção da Rádio Capital ainda não confirmou, mas Paulo Eugênio, filho de Paulo Barboza, deve ficar com o horário que era de seu pai e seguirá caminho solo pela primeira vez na carreira como comunicador em AM.
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