Prisão de Weinis Carlos de Almeida, de 22 anos, por agentes da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DEIH) foi emblemática: ele era líder de quadrilha que aterrorizava região Oeste de Goiânia e representava a última peça do complexo quebra-cabeça desvendado pelas forças policiais. Adjunto da DIH, delegado Rilmo Braga diz que ações integradas e serviço de inteligência foram fundamentais para elucidação dos crimes
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), desarticulou facções criminosas que aterrorizaram moradores de bairros como Jardim do Cerrado, entre outros, e pacificou a região Oeste de Goiânia. Na última quarta-feira (25/05), Weinis Carlos de Almeida, de 22 anos, com passagem por roubos e com várias acusações de homicídios cometidos na região Oeste, foi apresentado à imprensa. Ele era a última peça do complexo quebra-cabeça que as forças policiais montaram com a captura de todos os líderes das facções criminosas no Jardim do Cerrado e setores adjacentes.
O êxito das forças policiais e do Serviço de Inteligência começou com a instauração da “Operação West Side” (do inglês, lado oeste), que culminou na prisão de Fagner Wilian Cipriano, de 29 anos, Vantuir Alves Caixeta, 39, Guilherme de Faria Silva, 20, e João Paulo Borges Farias, 31. “No total, foram expedidos 23 mandatos de prisão de homicidas que estavam em liberdade”, aponta o delegado adjunto da DIH, Rilmo Braga. Na ocasião, os policiais apreenderam três quilos de cloridrato de cocaína, um quilo de pasta-base de cocaína, 300 gramas de maconha, balanças de precisão, uma pistola, uma carabina calibre 22, munições, um Volkswagen Voyage roubado, além de placas veiculares de origem duvidosa.
O Serviço de Inteligência, em seguida, localizou Igor Ferreira, o “Bogão”, de 21 anos, suspeito de ter cometido várias crimes na região e que duelava com Weinis pelo território e domínio no controle do tráfico de drogas. “Bogão” acabou morto em confronto com a Rotam (Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas), no dia 10 de maio. De acordo com a PM, policiais foram recebidos a tiros por Igor, que foi baleado e morreu no local.
Weinis foi o último líder capturado por um trabalho conjunto das forças policiais. “Tivemos informações de que, depois da morte do “Bogão” e de seus familiares, integrantes da quadrilha de Weinis tinham fugido da região. Identificamos, assim, que ele estava em Aparecida de Goiânia e o prendemos no dia 14 de maio, quando portava documentos falsos e munição calibre 38”, confirmou o delegado.
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