A saúde em Goiânia está o verdadeiro caos.
Segundo dados fornecidos pelo Simego – Sindicato dos Médicos de Goiás, cerca de 700 profissionais dos 1,2 mil paralisaram as suas atividades.
Somente atendimentos de emergência serão realizados nas unidades de saúde.
A SMS – Secretaria Municipal de Saúde entrou com um pedido de ilegalidade do movimento porém o pedido ainda não foi apreciado.
A categoria reivindica o pagamento da data-base retroativo a maio de 2014, reposição da insalubridade, atualização do Plano de Cargos e Salários e melhoria nas unidades de saúde e nas condições de trabalho.
O Ministério Público através do promotor Érico de Pina tenta intermediar uma solução entre as partes e uma reunião para hoje está agendada.
Além dos médicos, metade dos servidores da Saúde – enfermeiros, técnicos e funcionários administrativos já estavam de greve desde a semana passada.
O SAMU também está funcionando com menos de 1/3 do seu efetivo.
O caos tem reflexos também em Aparecida de Goiânia. Com os postos de saúde de Goiânia fechados, a população busca atendimento na cidade vizinha que também sofre com a superlotação.
Para piorar o quadro, Goiânia vive uma epidemia de dengue com aumento de quase 300% em relação ao mesmo período do ano passado.
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