quinta-feira, 16 de abril de 2015

Peças do artesão Carlos Antônio ficam expostas mais uma semana no PPLT

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação (SED), por meio da Gerência de Artesanato da Superintendência de Micro e Pequenas Empresas, prorrogou até a próxima sexta-feira (17/04) a mostra de cerâmicas do artesão Carlos Antônio no hall de entrada do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, na Praça Cívica. As peças retratam o modo de vida simples do homem do campo.

Esta é a 13ª edição do programa Goiás Mostra Artesanato, aberta no dia 30 de março pelo superintendente executivo de Indústria e Comércio, Victor Hugo Queiroz, pelo superintendente de Micro e Pequenas Empresas, Thiago de Souza Peixoto Falbo, e pelo gerente André Franco. A mostra reúne 20 cerâmicas de Carlos Antônio que, pelo nível de detalhamento, exige tempo para serem feitas.

As exposições no Palácio Pedro Ludovico Teixeira têm como principal objetivo mostrar a qualidade da produção artesanal do estado de Goiás, dando o destaque que cada artesão merece. Ao final da 50ª edição do Goiás Mostra Artesanato, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico publicará um livro com o melhor do artesanato goiano.

O trabalho

Quem visita a exposição de Carlos Antônio faz uma viagem ao campo, ao passado. Encontra lá fiandeiras na roda de fiar; cardando, ao pé do rádio; ou descaroçando algodão, sentada com recato em frente ao esposo; outras no preparo do milho para a pamonha, descascando pequi ou catando milho, ou ainda lavando roupa na bica d’água; o homem simples cortando a unha do pé com canivete, proseando com o amigo. Os cenários, com galinhas, cães e gatos, bancos cabaças, batedores de roupa, jacás, peneiras, rodas de fiar e outros elementos cheios de significação, despertam a memória afetiva dos visitantes. Detalhes como o de um gato à espreita de uma lagartixa na parede mostram a observação apurada do artista.

Para Carlos Antônio, que pela primeira vez expõe individualmente seus trabalhos, o maior desafio que tem pela frente é o de conciliar o trabalho com a sobrevivência da família. Ele se descobriu artesão em 1999, ao auxiliar um amigo a fazer vasos e outros objetos. De lá pra cá, deixou de vez os desenhos e pinturas, iniciados ainda na infância, para se dedicar ao artesanato.

Fotos: Jayr Inácio

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