Acusado de Mandar Matar Comentarista Esportivo é Eleito Presidente de Clube e Recebe Boicote da Imprensa

Foto Postada no Facebook de Mané de Oliveira

A eleição do empresário Maurício Sampaio como novo presidente do Atlético não foi bem recebida por parte da imprensa em Goiás. 

Mauricio Sampaio é proprietário da rádio 730, principal emissora esportiva de Goiás e foi apontado pela polícia como mandante do assassinato do cronista esportivo Valério Luiz, filho do comentarista Mané de Oliveira.

Valério trabalha na PUC TV e Rádio 820, quando fez duras criticas a Maurício Sampaio que era vice-presidente do Atlético. Segundo a polícia,  por não concordar com as criticas, Mauricio Sampaio mandou matar Valério Luiz.

Maurício Sampaio aguarda por júri popular no caso do assassinato do cronista esportivo Valério Luiz, filho de Mané de Oliveira — eleito deputado estadual em outubro do ano passado com mais de 62 mil votos, sendo o mais bem votado do Estado.

Após o anúncio, o cronista esportivo e deputado estadual Mané de Oliveira, pai de Valério Luiz, comunicou que a partir de amanhã a equipe de esportes do Mané não fará mais a cobertura do Atlético para a TV Brasil Central, e em solidariedade a Rádio Bandeirantes/820 AM e a PUC-TV, emissoras onde Valério Luiz trabalhava, também não vão acompanhar mais o dia a dia do clube goiano. 

Veja o comunicado de Mané de Oliveira : 

A imoralidade desta eleição para o Atlético-GO não ficará sem resposta. A primeira providência será o corte da cobertura do Atlético-GO por parte da Equipe do Mané na TV Brasil Central , da Rádio 820 AM e da PUC-TV; providência que tomo com muito pesar, sendo eu um torcedor do Dragão Campineiro.

Outras providências, principalmente no que concerne a acionar companheiros da imprensa pelo País, serão tomadas. Além disso, é claro, o “Caso Valério” será acompanhado com mais rigor do que nunca no Fórum. Veja, Poder Judiciário, os constrangimentos gerados pela lentidão dos processos!

Também me enche de tristeza ver legisladores como Jovair Arantes e Santana participando de uma aclamação de moralidade no mínimo questionável. De qualquer forma, ainda provaremos que, conforme disse meu filho Valério, “o tempo é o senhor da razão”.