quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Irregularidade Em Registro de Jogador Pode Derrubar o Corinthians Para a Lanterna do Brasileirão

Segundo reportagem do jornal Lance, Um procedimento indevido no registro no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF do contrato mais recente assinado pelo meia Petros com o Corinthians pode derrubar o Corinthians para a lanterna do campeonato brasileiro.

O imbróglio jurídico é  a publicação do nome do jogador no sistema que aconteceu antes mesmo de o vínculo entrar em vigência, o que, segundo especialistas em direito desportivo  é uma operação irregular, deixando Petros sem condições de jogo desde então.

A entrada de Petros no BID se deu em 1 de agosto, sexta-feira, dia em que também ocorreram a rescisão do vínculo de empréstimo com o Corinthians e do contrato definitivo com o Sev-Hortolândia. A questão é que o novo acordo com o Timão começou a valer em 2 de agosto, sábado – como está no sistema da Federação Paulista de Futebol (FPF) –, dia no qual não ocorrem atualizações do BID, nem registros nas federações estaduais.


Valendo-se do BID, após aval chancelado pela FPF, responsável por enviar à CBF as informações dos contratos novos, Petros entrou em campo contra o Coritiba, no domingo seguinte, dia 3. Se o ajuste não tivesse ocorrido, a regularização do meia só teria ocorrido na segunda-feira, dia 4, e ele não teria participado empate com o Coxa.


Ainda segundo advogados consultados, o fato de ter aparecido no BID um contrato que não estava em vigor invalida a operação e, portanto, Petros atuou de forma irregular em outros seis jogos, além da partida contra o time paranaense (quatro pela Série A e dois pela Copa do Brasil). 

A Federação Paulista admite a disparidade de dias entre o registro e o início do contrato, mas diz que o procedimento foi feito por ter emitido um “protocolo de registro do atleta” no dia 1, argumentando que, por isso, enviou os dados do jogador à CBF.

A CBF, através do Regulamento Geral de Competições, lava as mãos e joga a responsabilidade pelas informações para as federações estaduais, que recebem dos clubes os dados e enviam as solicitações de registro de jogadores.



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