Na primeira leva de jogos pelas quartas de final da UEFA Champions League, o Real Madrid destoou. Enfrentando um Borussia Dortmund cheio de desfalques, a equipe merengue foi a única a conseguir um resultado largo nas partidas de ida ao vencer por 3 a 0 e deixar sua classificação bem encaminhada.
Se confirmada na volta na Alemanha, o clube espanhol vai alcançar sua 30ª semifinal, um recorde no torneio. Lembrando que, dos oito que ainda sonham com o título do torneio continental nesta temporada, os madridistas foram os únicos a ficarem entre os quatro melhores nas últimas três edições.
Contra o Dortmund – numa revanche da semi do ano passado –, o Real foi mortal desde o início, abrindo o placar logo aos 3 minutos, com o galês Gareth Bale marcando o gol mais rápido do time na Champions desde novembro de 2011 (quando Karim Benzema precisou de apenas 2 minutos para fazer contra o Dínamo Zagreb).
Ainda no primeiro tempo, aos 27, depois de saída atrapalhada do Borussia, o jovem meio-campista Isco ampliou. Com tranquilidade, aos 57, Cristiano Ronaldo completou o placar, num gol que lhe serviu para igualar dois recordes antes pertencentes a Lionel Messi – 15 gols numa mesma edição e 31 gols no geral em partidas de mata-mata do torneio.
Um golaço. Decisivo?
Paris Saint-Germain e Chelsea fizeram um jogo muito mais duro, mas um golaço de Javier Pastore no finalzinho pode ser preponderante para uma vaga para o time da capital francesa, que jogou em casa.
O meia-atacante argentino recebeu a bola na ponta direita, ao lado da linha de fundo, driblou dois e bateu no cantinho esquerdo de Petr Cech, definindo o triunfo por 3 a 1. O placar força a equipe londrina a triunfar pelo menos por 2 a 0 na volta, numa situação bem mais desconfortável.
A partida contou com até oito brasileiros em campo ao mesmo tempo, sem contar Thiago Motta, naturalizado italiano. Um prato cheio para o técnico Luiz Felipe Scolari, da Seleção, que compareceu ao Parc des Princes ao lado de Carlos Alberto Parreira e Flavio Murtosa.
E muitos dos selecionáveis tiveram participação importante no desfecho do confronto. O PSG abriu o placar também de modo relâmpago, com Ezequiel Lavezzi acertando o ângulo. Os Blues empataram na sequência, com pênalti convertido por Eden Hazard – depois de Thiago Silva ter feito falta em Oscar na grande área. No segundo tempo, David Luiz acabou fazendo um gol contra. Até Pastore entrar em cena.
O banco de reservas parisiense, aliás, fez a diferença. Antes do argentino brilhar, o meia-atacante Lucas já havia entrado muito bem no jogo.
Sustos com astros
A festa dos vencedores desta quarta-feira só não foi completa para o torcedor do Real – entre eles, o tenista número um do mundo Rafael Nadal – pelo fato de o craque português ter saído do campo sentindo dores, no segundo tempo, cedendo vaga a Casemiro. Foi a primeira vez que ele foi substituído num jogo da Liga dos Campeões em quase três anos (a última havia acontecido no dia 14 de abril de 2011, contra o Tottenham).
O mesmo problema teve o adepto do PSG em relação a Zlatan Ibrahimovic, que sentiu uma fisgada na perna direita no início do segundo tempo e foi sacado, dando lugar a Lucas, outra revelação do São Paulo.
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