sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Quem Paga o Salário do Servidor Público Não é o Governo

Interessante que parte da imprensa, claro alguns servidores públicos e principalmente urubus políticos de plantão,  estão tentando pegar o presidente da AGETOP e AGECOM Jayme Rincón pra cristo  por ele ter exposto de forma clara uma aberração da legislação que precisa urgentemente ser repensada. 


Jayme declarou no programa Roda de Entrevista da TV Brasil Central que é totalmente contra a estabilidade do servidor público. O assunto precisa ser realmente debatido porque  a estabilidade no emprego público é um mal e grande responsável por parte dos serviços ruim recebidos pela população.

"Não temos comissionados com altos salários. O efetivo ganha muito mais do que o comissionado. A demissão de comissionados não vai ter muito impacto no ajuste das contas. Isso é mais uma pressão muito grande que existe por parte de segmentos da sociedade e até da imprensa, que têm  uma indisposição muito grande com o comissionado. Eu particularmente sou defensor do comissionado. Como dirigente de dois órgãos importantes do governo, sou defensor do comissionado. Nas pastas em que trabalho, os comissionados prestam um excelente serviço, estão todos os dias trabalhando, são dedicados, trabalham fora do horário de expediente, e dão uma contribuição enorme. Acho que temos de ter comissionados, sim, e enfrentar esse problema de frente. O comissionado tem um diferencial: ele pode ser demitido. Diferentemente do efetivo, que não pode. Eu acho que a estabilidade do servidor público é uma das grandes causas da má qualidade do serviço. Sou totalmente contra a estabilidade. Ela não existe na iniciativa privada. Não existe em lugar nenhum." Declarou Jayme Rincón. 

Jayme foi corajoso, autêntico e tocou no cerne de um problema que precisa ser encarado de frente. Sob pretexto de valorização profissional,  existem categorias de servidores públicos, amparados pela tal estabilidade,  que estão fazendo chantagem política com o governo para assaltar o bolso do povo.

 O governo não tem dinheiro. O dinheiro que paga os salários dos servidores, sai do bolso de cada um de nós. Quando você vai ao supermercado fazer compras, quando paga impostos, você está pagando os salários dos servidores públicos.  O próprio nome diz SERVIDOR PÚBLICO, deve servir,  e bem,  ao público que paga o salário de cada um.

O trabalhador da iniciativa privada não tem estabilidade, se ele não produzir será demitido e tem salários que são menores que os pagos pelo povo. Agora mesmo que não produza nada,  o servidor público não pode ser mandado embora e ainda se acha no  direito,  movidos por interesses políticos, fazer chantagem através de sindicatos para tirar mais dinheiro do bolso do povo.

Pela Lei de Responsabilidade Fiscal, os Estados não podem gastar mais que 46,55% do orçamento com servidores. Segundo Giuseppe Vecci, secretário de planejamento,  o estado    está acima do limite com gastos com pessoal e com isso,  sem margem para conceder aumento por menor que ele seja. 

O governador Marconi Perillo assumiu o governo com o caixa quase zerado e uma previsão de deficit orçamentário de R$ 2,7 bilhões. Melhorou a situação ao elevar a receita tributária em 20% e ao vender, por R$ 470 milhões, a gestão da folha do funcionalismo para a Caixa Econômica Federal, entre outras ações. 

Com as contas saneadas, o Estado obteve mais crédito no mercado. De janeiro a agosto deste ano, empenhou (reservou para gasto) R$ 1,9 bilhão para investimentos, ante R$ 526 milhões em 2011.

Então para ser mais prático, até porque não gosto de ficar explicando minha opinião, pois ela é apenas minha opinião, ninguém é obrigado a concordar comigo, como também não sou obrigado a concordar com quem pensa diferente de mim,  Jayme Rincón foi corajoso e falou o que precisava ser dito.

Claro que vão usar isso politicamente para tentar jogar o servidor público contra o governo. Tem muito servidor público ingrato, que nunca recebeu tanto aumento na vida como no governo Marconi e nunca havia recebido salário dentro do próprio mês,  ainda assim,  se acha no direito de fazer chantagem política e dizer "fora Marconi", "Marconi nunca mais".  Com um único objetivo e nada nobre para o povo, mas sim para assaltar o bolso do povo. Esses, definitivamente não são servidores públicos, mas sim,  assaltantes públicos do bolso do povo. O caso é muito parecido com o que envolve a Organização Jaime Câmara que coloca a jornalista Fabiana Pulcineli para criticar os gastos do governo com publicidade, mas ela não informa que a Organização Jaime Câmara fica com a maior parte do dinheiro gasto em propaganda. Critica o que o governo gasta, mas está sempre querendo receber mais e quando não recebe o que deseja,  reclama.

Está mesmo na hora de colocar um basta nesta farra no bolso do povo. Quem paga é o povo,  então pergunte ao povo se ele está satisfeito com o serviço que é prestado a ele.

Não estou dizendo que todo servidor público é bandido, tem muito servidor público justo, trabalhador e sem reparos do ponto de vista moral. Servidor que sabe dar valor a quem lhe valoriza. Agora existem muitos ingratos que estão com saudade do PMDB. PMDB que quando governou Goiás afirmou:  "INVESTIR EM FUNCIONALISMO PÚBLICO É O MESMO QUE JOGAR SAL EM CARNE PODRE" 

Essa é minha opinião, se gostou dela obrigado, se não gostou,  o problema é seu!

Atrasos de pagamentos

Governado pelo PMDB,  os funcionários públicos que hoje fazem greve para ganhar aumento de salários,  na época ficavam até 3 meses sem receber salários. Muitos passaram fome e já não tinham crédito nem para comprar o pão e o leite.


Perseguição

Demissões em massa: 20 mil funcionários em um único decreto. Funcionários Públicos foram massacrados no governo do PMDB. Perseguidor, Iris Rezende perseguiu várias pessoas, tentando, através de uma política coronelista, arruinar com suas vidas e de seus respectivos familiares.  Todas as pessoas que poderiam atrapalhar sua "eterna liderança" eram perseguidas implacavelmente por ele. Pessoas como Mauro Borges, Henrique Santillo, dentre outros que muito contribuíram para o desenvolvimento de Goiás.

Demissões.

No Governo de Iris e Maguito Vilela todas as conquistas dos servidores foram revogadas ou reduzidas:  Foi o governo que patrocinou o maior programa de demissão voluntária do Estado de Goiás. Ele não dava aumento aos salários dos servidores, justamente para forçarem os mesmos à entrarem no PDV – Programa de Demissão Voluntária, patrocinado com empréstimo na Caixa Econômica Federal.

Reduziu quinquênio de 10%  para 5%,. · Reduziu a Licença–prêmio de 6 meses para 3 meses. · Iris revogou o incentivo funcional de 20% que figurava na lei 10.460/88, Estatuto do Servidor Público. 

 No Governo Iris e Maguito você lembra, o servidor recebia sempre depois do dia 15, além do 13ª salário pago com atraso e o 13º era pago no ano seguinte. O salário do funcionalismo público chegou a ter  3 ( três ) meses de atraso.  O funcionalismo público passou fome porque nem credito tinha no comércio.

 "INVESTIR EM FUNCIONALISMO PÚBLICO É O MESMO QUE JOGAR SAL EM CARNE PODRE" 

Essa é a frase que marcou a passagem do PMDB pelo governo de Goiás e mostra claramente como o partido tratou o funcionalismo público nos 16 anos em que governou  Goiás.

13 comentários:

Unknown disse...

Engraçado... so vejo pensar dessa forma quem esta fora do serviço público. Porque ele nao disse que o governo precisa melhorar as condições do trabalhador? Nisso ninguém fala. Alias, ja que estabilidade e prejuízo para a sociedade, então que tal repensar os altos salários do legislativo? isso também quem paga e o cidadão de bem. Porque ninguém levanta a bandeira de acabar com os cargos comissionados, que são na verdade cabide de emprego político? Poque não levar a serio os concursos públicos e não essa cachorrada que foi o da SANEAGO? hora meus amigos, não vamos ser hipocritas....se estamos na democracia, pq o povo tem que ganhar miseria, e o seus representantes ouros.... alias quando e pra aumentar salario de politico, nunca falta verba..... CHEGA DE MIDIA PUXA SACO.

otavio disse...

Nunca vi um cidadão falar tanta asneira como você!! Então você defende que o funcionalismo público tem que funcionar como cabide de emprego do governo? A cada troca de governo sai todo mundo e entram novos? Com que moral funcionários comissionados que fiscalizam as contas e operações do governo vão investigar quem os colocou lá? Ia virar uma zona!

Blog do Cleuber Carlos disse...

Na iniciativa privada não existe a tal da estabilidade. O que mais temos visto é servidor público usando da condição de estabilidade para fazer política dentro do governo, muitas vezes política contra o governo. 40% do salário de qualquer pessoa vai para os cofres públicos. Isso é um absurdo. Deveria haver uma redução para 40% dos gastos do governo com funcionalismo.

Anônimo disse...

Boa Tarde,
é notório que o seu blog não é apolítico e isto, infelizmente, na minha visão tira a credibilidade de uma opinião,

otavio disse...

O funcionalismo público deve ser isento e capacitado...por isso dos concursos e da estabilidade!! Senão só seriam indicados do governo e puxa sacos incompetentes iguais a você!!!

Blog do Cleuber Carlos disse...

Sério Otavio? Vc descobriu isso sozinho? Vc está evoluindo, seu cérebro já deve está do tamanho de uma ervilha.

Zan1972 disse...

Concordo plenamente com o que foi dito em relação ao funcionario público, pois nós que pagamos os salarios deles, recebemos um serviço de má qualidade e estou dizendo isto porque trabalho com setores públicos municipais, estaduais e federais e em todos os seguimentos, infelizmente a maioria te atende com má disposição, estipulam prazos pra liberação de documentos e serviços em geral absurdos, com a posição de que somos estorvos pra eles. Mas isso, não é só pra o operário público, isso é pra todos que os escalões e uma coisa que deveria já está sendo cobrado há muito, é nivel de escolaridade superior com especialização para senadores, deputados federais e estaduais, governadores, prefeitos, vereadores e assim por diante. E isso se estende para assessores, pois tem muita gente com assessores incapacitados pra dar opinião, digo isto, pois vivi na pele um assessor, sem noção, aconselhando uma juiza e sabe o que é pior? Ela acatou a opinião dele. Estamos é fritos, se uma atitude drástica não for tomada a respeito desse assunto.

Anônimo disse...

Caro Cleuber, sou leitor assíduo do seu blog, servidor público e eterno marconista, todavia, ao me deparar com a infeliz manifestação do Jayme e com sua aquiescência, algo que eu não esperava, pude notar o quanto suas palavras soaram hipócritas. Sua manifestação restou claramente tendenciosa e parcial.
Aqui onde trabalhamos, digo de modo geral, todos focamos o mesmo objetivo, qual seja: um serviço público de excelência, com vistas ao bem público, pois entendemos que trabalhamos em prol da sociedade e não para almejar interesses individuais. Pensam assim aqueles que não conhecem efetivamente a realidade do serviço público.
É lamentável ouvir essas declarações, ainda mais de você, Cleuber, que é um formador de opiniões.

Unknown disse...

A estabilidade deve existir, mas em casos específicos. Infelizmente hoje o que vemos é a pessoa largar emprego, estudar muito, se dedicar e ser aprovada em um concurso. Porém vemos que isso é muito mais por uma estabilidade financeira do que vontade em executar o serviço público. Pensam assim: "Pronto, passei agora não devo nada a ninguém". Com isso o serviço público fica refém da vontade particular.
Acho que a estabilidade deve existir contra perseguição, politicagem, etc... mas como todo trabalhador (público ou não) deveria ter metas e responder pela ineficiência.

Unknown disse...

pena que ainda tem gente imbecil igual a esse vagabundo desse político ai, cai na real seu otário, ninguém paga salário de ninguém, nós recebemos pelo que fazemos, acho que vc não tem dinheiro nem pra se sustentar , vai pagar salário de alguém. E quanto a esse vagabundo desse políticozinho ai, que eu não sei nem quem é, se existe estabilidade porque existe o concurso público, nós estudamos pra isso e temos sim o direito de ser estável, querendo vc ou não. Isso com certeza é dor de cotovelo por não ter alguém da sua raça no governo.

Fulano disse...

Lixo de matéria! Primeira pessoa na minha vida inteira que eu vejo defender comissionado em detrimento do servidor efetivo.

Anônimo disse...

Você fala isso por que não tem capacidade intelectual de passar em uma prova de Concurso Público, e já que o sabe tudo adora comparar com a iniciativa privada, que tal o governo começar a pagar então FGTS, garantir seguro desemprego, horas extras, comissões....cala a boca mané, so disse merda.

Anônimo disse...

A população também paga os deputados , senadores e vereadores que ganham bem mais que o servidor efetivo disso ninguem fala. Por que não faz uma reforma pra diminuir o número desses? Sem falar das imunidades que esses tem. Por isso pode falar tanta lorota pq são imunes.