Enorme desilusão portuguesa no Estádio José de Alvalade. Portugal não conseguiu melhor do que um empate, 1 a 1, com Israel e apesar de ter garantido o segundo lugar do Grupo F, ficou bem mais longe da vaga direta para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014.
Os objetivos de Portugal eram claros: vencer Israel e continuar a apenas um ponto da líder Rússia que, ao início da tarde, tinha goleado no Luxemburgo por 4 a 0. No entanto, a seleção lusa acabou por desperdiçar dois pontos, ao permitir o empate israelita bem perto do final do encontro.
O jogo teve sentido quase único rumo à baliza de Israel e as oportunidades foram-se sucedendo e Dudu Aouate adiando o que parecia inevitável. E aquilo que se esperava aconteceu mesmo aos 27 minutos. Lançamento longo para a área, Pepe a assistir e Ricardo Costa a cabecear para o 1 a 0.
A segunda parte começou com as oportunidades perdidas de Hugo Almeida – um golo anulado por fora-de-jogo - e, aos 79 minutos, surgiu o lance que podia ter garantido o triunfo. João Moutinho, com um grande passe, lançou Antunes e o lateral esquerdo atirou para golo, mas Aouate fez uma defesa simplesmente impossível
Foi o canto do cisne para os portugueses e a desilusão surgiu a cinco minutos dos 90. Rui Patrício tentou aliviar a bola, mas fê-lo com o pior pé, o direito, e colocou a bola nos pés de Ben Basat, que não perdoou. Empate e um enorme balde de água fria.
Esperar por erros alheios
O resultado ditou, de imediato, que Portugal fica a três pontos da Rússia. E se os homens de Leste ainda não podem festejar a qualificação direta para o Brasil 2014, a verdade é que ficaram muito perto.
A seleção de Fabio Capello cumpriu a missão de vencer, esta sexta-feira, por 4 a 0 no Luxemburgo, com gols de Alexander Samedov, Victor Faizulin, Denis Glushakov e Alexander Kerzhakov.
Agora, com três pontos de vantagem, a Rússia só precisa de empatar, na última jornada, no Azerbaijão (que hoje bateu a Irlanda do Norte por 2 a 0), para selar a presença na Copa do Mundo. E mesmo que perca, os russos até poderão festejar, porque Portugal teria de vencer o Luxemburgo por seis golos, de forma a recuperar na diferença de golos.
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