quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Ministro Joaquim Barbosa Defende o Jornalismo Investigativo

Durante o 8º. Congresso Internacional da Associação Brasileira de Jornalismo, o Presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa fez a seguinte afirmação: “O jornalismo investigativo ocupa um importante espaço deixado pela falta de funcionalidade de algumas das nossas instituições”.

O Ministro Barbosa defende que a imprensa leve até o final o acompanhamento das denúncias que ela publica, pois caso contrário as denúncias correm o risco de ficarem esquecidas durante o processo de investigação e apuração pelas autoridades. 

Como o acompanhamento das investigações da maioria das denúncias não tem continuidade, a imprensa corre o risco de passar a impressão de que a denúncia não tinha consistência ou ficou esquecida, contribuindo com a impunidade que ocorre na maioria dos casos.

Segundo o ministro “A Imprensa é fundamental para o saudável debate público”.

O Blog do Cleuber Carlos segue esta linha defendida pelo ministro. Quando recebe uma denúncia, apura os fatos, procura ouvir os envolvidos e disseca a matéria até o fim, doa a quem doer. 

Como exemplos posso citar as denúncias envolvendo o empresário Omar Vasconcelos, o técnico Hélio dos Anjos e o médico Marcelo Almeida que são investigados pela Polícia Federal, Polícia Civil de Goiás, Ministério Público Federal, não tiveram os procedimentos finalizados apesar do longo tempo decorrido e de farta documentação provando as acusações demonstradas pelo Blog.

Outro exemplo que posso citar é do caso do Ex-Vice Presidente da Confederação Brasileira de Futebol de Salão - CBFS, o goiano Hideraldo Jorge Santana Martins. Investigado por fraude em licitação do Mundial de Futsal de 2008, recebimento irregular de dinheiro da FIFA, e outras denúncias que já foram e continuam sendo investigadas por este blog.


Um comentário:

Creio na justiça disse...

Concordo com Ministro Sr. Joaquim, alertando que o bom jornalismo investigativo deve ir para todos os cantos. Ou seja, seja do partido que for, seja da religião que for, se é amigo ou não, a investigação deve ser apurada e ir fundo com independência/inparcialidade, agora quando só um lado da moeda que é investigado a coisa cai no descrédito.