sábado, 12 de outubro de 2013

Marconi Apresenta Goiás a Empresários Franceses e Acerta Visita de Negócios

Empresários, negociadores de produtos brasileiros na França, e os principais “olheiros” dos investimentos franceses no Brasil compareceram ao seminário organizado pelo Governo de Goiás, com a ajuda da Embaixada do Brasil na França, para atração de novos investimentos, negócios e parcerias com empresas francesas. O governador Marconi Perillo foi o convidado para a palestra, comandada pela influente Câmara de Comércio Brasil/França. Segundo ele, a impressão que ficou foi a de que os empresários franceses gostaram muito de conhecer detalhes da economia goiana e se interessaram em promover negócios com o Estado.




Ao apresentar o governador aos franceses, o ex-embaixador da França no Brasil e atual presidente da Câmara, Phillipe Lecourtier, fez um depoimento pessoal contando que esteve em Goiás, conheceu as principais cidades e também o governador da época, destacado por ele como “um jovem de 35 anos” que começava a governar o Estado de Goiás. Naquela época, disse: “Vi em Goiás uma cultura basicamente agrícola e extrativista, mas estou surpreso com os dados goianos na atualidade. O Estado mudou para uma economia industrial dinâmica e muito atrativa para o capital europeu”.

Marconi lembrou dados da boa relação comercial entre Brasil e França – anualmente com movimento de 5 bilhões de euros nos dois sentidos, incluindo o turismo -, mostrando que Goiás segue o mesmo exemplo, com quase 4% de seus produtos vendidos no mercado francês. A França é o quinto parceiro comercial de Goiás, importando produtos da agroindústria, levando em contrapartida automóveis e produtos químicos que abastecem as indústrias farmacêuticas.

Os franceses ficaram empolgados e deixaram nas mãos do governador mais de 30 cartões de apresentação de empresários e investidores previamente interessados em participar da rodada de negócios entre Goiás e França, marcada na véspera pelo governador Marconi através da Federação da Indústria e Comércio da França. O encontro está marcado para o mês de março do ano que vem, mas muitos interlocutores já buscaram antecipar as conversas com o governador.

Marconi recebeu apelos para que envolva na rodada de negócios setores da genética animal, transformação de alimentos, gastronomia, turismo, cultura, pesquisas farmacêuticas e produção têxtil voltada para a indústria da moda. Foram vários os apelos para que o Governo do Estado crie uma estrutura para receber em Goiás, antes do encontro de Paris, representantes comerciais interessados em selecionar parceiros para os encontros de Paris.

O interesse europeu pelo Brasil aumentou muito desde o desaquecimento da economia do Euro e em especial com as notícias de concessão das obras e serviços de infraestrutura brasileiros ao setor privado, onde as empresas do exterior podem participar como parceiras.

Do seminário em Paris, além de reservas prévias para a rodada de negócios de março, ficaram agendados cerca de dez encontros e visitas que os franceses farão a Goiás para um detalhamento sobre incentivos fiscais, legislação, projetos em curso e parcerias com o setor privado.

O seminário goiano em Paris contou com cerca de 40 empresários e investidores escolhidos individualmente e com os nomes inscritos nas mesas de entendimento, cujas placas de localização foram afixadas com nomes de cidades goianas. Marconi sentou-se na mesa de Goiânia. Alexandre Baldy, na de Anápolis, André Rocha, na de Rio Verde e Elie Chidiac, na mesa de Caldas Novas. Uns arranhando o francês, outros com tradutores, mas todos incumbidos de esclarecer aos franceses as maiores curiosidades sobre Goiás.

O empresário Rodrigo Loureiro, goiano coordenador do Bureau de Negócios Brasileiros em Paris, contou que os europeus conhecem pouco o Brasil e muito menos os detalhes sobre seus estados. “É muito importante receber gestores, informações e fazer encontros com os goianos aqui em Paris. Conheço esta gente e vi os olhos curiosos que certamente vão gerar novas parcerias e muitos resultados para o Estado de Goiás”, concluiu.

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