Dando continuidade à série de incentivos que tem concedido aos hospitais filantrópicos do Estado, o governador Marconi Perillo promoveu hoje, a assinatura de convênio com a Santa Casa de Misericórdia de Goiânia que vai destinar R$19,8 milhões do Fundo Estadual de Saúde (FES)– pagos em doze parcelas de R$1, 650 milhão. O governo de Goiás também garantiu repasses mensais de R$ 500 mil para o custeio da Santa Casa. “Reitero o compromisso de repassar mensalmente meio milhão para a manutenção dos relevantes serviços dessa unidade até o término do meu mandato”, disse Marconi.
Os recursos do FES serão investidos na ampliação do centro cirúrgico e na construção de uma nova UTI com dez leitos. Também contribuirão para a ampliação de serviços do banco de sangue, laboratórios de patologia clínica e medicina laboratorial, hemodinâmica e ressonância magnética. Ainda está prevista a construção de um auditório com capacidade para acomodar 200 pessoas.
O governador enfatizou que o apoio dele à Santa Casa de Misericórdia de Goiânia remonta ao início dos seus 23 anos de vida pública, quando assumiu uma cadeira na Assembleia Legislativa e, posteriormente, na Câmara dos Deputados. “Como parlamentar, pude usar a tribuna diversas vezes para exigir maior atenção às dificuldades enfrentadas por essa renomada instituição de saúde. Ao desempenhar a função de governador do Estado, me mantive sensível às causas, seja propondo soluções como essa de hoje por intermédio do Fundo Estadual de Saúde; seja de forma particular, ao destinar anualmente parte da verba arrecadada no jantar solidário de meu aniversário para a Santa Casa”, frisou Marconi.
Marconi Perillo recordou que ao término de seu mandato como deputado federal destinou emenda a que tinha direito, no valor de R$1,5 milhão, para que o hospital pudesse construir uma nova central de hemodiálise. “A minha trajetória na vida pública é marcada por convênios, aprovações de emendas parlamentares e destinação de recursos necessários para o bom andamento dessa unidade de saúde”, afirmou.
Segundo o presidente da Santa Casa de Misericórdia, Dom Washington Cruz, desde Dona Gercina Borges, grande incentivadora da fundação da Casa, há 77 anos, nenhuma autoridade deu tanta atenção ao hospital. “Temos muito a agradecer à sensibilidade do governador que sempre fez questão de vir a essa unidade durante todos os anos de seus governos para nos contemplar de forma considerável para a resolução de nossos gargalos financeiros. Não tardaremos a ver esse hospital tendo saneada todas as suas pendências financeiras, e ainda ampliando o atendimento à população”, declarou o arcebispo de Goiânia.
O secretário de Saúde Antônio Faleiros reiterou a importância da contribuição do Governo do Estado para as unidades filantrópicas que têm a manutenção custeada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Infelizmente, a remuneração vinda do SUS não cobre nem 50% de todo custo operacional de uma unidade de saúde. Cabe ao poder público estadual tentar oferecer alternativas para que importantes unidades como essa não fechem suas portas”, disse Faleiros. O secretário mencionou outros hospitais filantrópicos como o Hospital São Marcos em Itumbiara, e Dom Pedro d’Alcântara, na cidade de Goiás - que chegou a ficar os últimos quatro anos com as portas fechadas - e que agora contam com auxílio financeiro dos cofres estaduais graças a convênios semelhantes. “Hoje estamos destinando mensalmente em torno de R$6 milhões à rede conveniada e aos hospitais filantrópicos. Esse valor não leva em conta o custeio dos nossos hospitais estaduais”, frisou.
A secretária substituta de Atenção à Saúde, e que representou o Ministério da Saúde na solenidade, Cleusa Bernardo, cumprimentou o governador pela atuação do secretário Antônio Faleiros à frente da pasta. “O senhor tem em seu governo um dos homens que mais entendem de saúde pública no Brasil. Ele foi o responsável pela implantação do SUS em Goiás e sabe que apesar de toda a dificuldade que enfrentamos, muito já se evoluiu”, ressaltou. Ela adiantou que o Ministério da Saúde está realizando um estudo que vai culminar em nova tabela de remuneração dos serviços prestados pelo SUS, e que levará em conta outros parâmetros para cálculo da verba destinada aos hospitais, considerando dados quantitativos de atendimento, quanto qualitativos.
Atualmente, a Santa Casa de Misericórdia realiza 1,5 mil procedimentos ambulatoriais e de diagnóstico, faz 60 cirurgias de alta e média complexidade e ainda oferece os serviços de hemodiálise, hemodinâmica, quimioterapia, dentre outros. Por volta de 94% dos pacientes são assistidos via Sistema Único de Saúde.
Prestigiaram a solenidade a presidente da OVG e primeira-dama, Valéria Perillo; os secretários Antônio Faleiros (Saúde) e Vilmar Rocha (Casa Civil); o presidente da Federação das Santas Casas de Misericórdia, José Roldão; o presidente da Ceasa, Edvaldo Crispim; o coordenador geral da OVG, Afrêni Gonçalves; o deputado estadual Francisco Júnior, entre demais autoridades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário