sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Deputado Samuel Belchior Confessa Crime de Tráfico de Influência


O presidente regional do PMDB e deputado estadual Samuel Belchior até tentou passar uma cortina de fumaça no maior escândalo envolvendo um parlamentar na atual legislatura da Assembléia Legislativa.

Samuel passou o dia tentando explicar que o baton na cueca.  Samuel manchou de tráfico de influência sua biografia política.

Samuel usou tudo que podia para tentar salvar sua reputação. Contou inclusive com a ajuda de "jornalistas" da rádio 730 e organização Jaime Câmera que atuaram com assessores de imprensa e puxa sacos do deputado.

 As melhores perguntas foram feitas pela jornalista Fabiana Pucinelli na rádio CBN que conseguiu tirar do deputado a confissão de um crime de tráfico de influência. 

Fabiana perguntou: Quem foi que convidou Luciane Hoepers para o almoço com Daniel Vilela e Leandro Vilela?  Samuel tentou se esquivar e jogar a culpa em Daniel Vilela,  dizendo que o deputado já conhecia a loira. Fabiana insistiu na pergunta: Quem convidou? Não restou outra alternativa a Samuel Almeida. "Fui eu que convidei a Luciane para o almoço, confessou constrangido o deputado. 

Faltou Fabiana perguntar, convidou com qual intenção deputado? 

Crime de tráfico de Influência - Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função: (Redação dada pela Lei nº 9.127, de 1995)
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.127, de 1995)
Parágrafo único - A pena é aumentada da metade, se o agente alega ou insinua que a vantagem é também destinada ao funcionário. (Redação dada pela Lei nº 9.127, de 1995)
Corrupção ativa.
Samuel Belchior claramente usou da condição de deputado para abrir as portas para Luciane Hoepers com promessas de vantagens, o que por si só caracteriza crime de tráfico de influência.

Faltaram muitas perguntas que deveriam ter sido feitas ao deputado:

1 - Quem é o sócio dele no ramo de frigorifico em Rio Branco no Acre?

2- Como Samuel sabia que o Léo não tinha participação em Várzea Grande? De onde Samuel conhece o Léo? Quem é Léo?

3 - Por que Samuel queria apresentar Luciane para este sócio? Qual o objetivo?

4 - Por que estava se empenhando para promover encontros de Luciane com políticos e gestores de fundos como Jamil em Catalão?

5 - Quem é menino que abre vários negócios pra ele em Várzea Grande? Qual é a "participaçãozinha" que Samuel deu pra ele?

Samuel tentou sem sucesso passar a culpa de suas ações para a imprensa e tentou transformar um crime em uma disputa política que não existe. O que está em discussão é o desvio de conduta do deputado que usou de sua posição de deputado para promover encontros  de uma "pastinha" com políticos. Com qual objetivo deputado?

Na página 906 do relatório das conversas telefônicas interceptadas pela Polícia Federal, que foram feitas com autorização da Justiça Federal, Belchior fala com a “pastinha” sobre negócios em Várzea Grande (MT), conta que deu “participação” financeira ao prefeito da cidade e revela à modelo que está comprando um avião bimotor.

O peemedebista goiano era muito mais que um simples amigo da “pastinha” e ex-modelo. Lá pelas tantas – demonstrando muita intimidade e fazendo galanteios -, Belchior pede para Luciene parar de chamá-lo de deputado.



Um comentário:

Paulo disse...

Cambada de políticos que envergonham nosso estado. Mas com certeza não vai virar nada, igual o caso conin-cachoeira...