O atacante Walter concedeu uma entrevista exclusiva a Jornalista gaúcha Débora de Oliveira. Débora é apresentadora do SBT do Rio Grande do Sul e colunista do jornal Lance.
A jornalista consegui deixar o jogador bem a vontade para falar. Walter abriu seu coração e mostrou a sua simplicidade. Muito diferente da maioria dos boleiros do futebol, Walter revela todos os problemas financeiros vividos na infância, o que o fez desistir de jogar no Inter e o quanto as brincadeiras atuais com relação ao seu peso o incomodam.
Walter começou falando do problema do peso e do carinho que está recebendo dos torcedores. O jogador disse que o povo brasileiro está conhecendo ele agora porque o Goiás lhe abriu as portas e agradeceu o clube goiano pela oportunidade.
Walter falou que a infância dele não foi boa na favela em Recife. Sem pai, viu a mãe passar dificuldade para conseguir o dinheiro do transporte coletivo para ele ir treinar.
Walter fala da realização do sonho de dar uma casa de presente para mãe. Ele não consegue esquecer do passado de dificuldade. Lamenta e chora ao falar da ausência do pai para vê-lo jogar e conversar.
Walter revela que não ficou no Vitória-BA porque o clube não quiz pagar o salário de R$ 1.000,00.
O jogador afirmou que fica chateado somente quando a imprensa fala coisas que não são verdadeiras e aceita as criticas normalmente.
A saída do Internacional também foi abordada pelo jogador. Walter disse que saiu porque não foi valorizado. Ele era titular e ganhava 15 mil reais, enquanto jogadores reservas ganhavam 200 mil reais. Ele pediu aumento pois havia comprado a casa para a mãe dele. O valor da casa era descontado em parcelas do salário dele. O aumento foi prometido pelo clube, mas nunca foi concretizado. O Inter prometeu e não pagou. Por isso ele deixou o Inter.
Walter falou que não tinha amizade no Cruzeiro por que lá é cada um por sí. O jogador reclama que é muito sozinho. Até o empresário está afastado.
O jogador falou do filho que perdeu no Brasil e se emocionou ao falar da filha que nasceu em Portugal.
Vale a pena acompanhar a entrevista que tem duração de 31 minutos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário