Definitivamente o Náutico está mais perdido que pobre em jantar de rico, ou para ser mais atual, mais perdido que o Náutico na série A. Virtualmente rebaixado e sem conseguir pagar os salários dos jogadores em dia, o Náutico tentou devolver o atacante Maikon Leite ao Palmeiras para diminuir os gastos com a folha salarial. O Palmeiras paga a metade do salário do jogador e o Náutico fica responsável em pagar a outra metade. O Palmeiras recusou a proposta de devolução e o Náutico está com o salário do jogador atrasado em dois meses.
O presidente Paulo Wanderley havia prometido pagar esta semana, até ontem não tinha pago.
Esta semana o Palmeiras recebeu uma proposta para emprestar Maikon Leite para o Catar e para a surpresa geral, quando o Palmeiras pediu para o Náutico liberar o jogador, o presidente Paulo Wanderley se recusou a devolver o atleta para o Palmeiras, dizendo que Maikon Leite vai cumprir o contrato com o Náutico até o fim do ano. Se completar 3 meses sem receber salário Maikon Leite pode ingressar na justiça do trabalho e ficar livre, obrigando o Náutico a pagar ao Palmeiras uma multa de 106 milhões de reais.
O Palmeiras acionou seu departamento jurídico para notificar o Náutico. De acordo com cláusula contratual, em caso de proposta recebida pelo jogador, o Náutico fica obrigado a liberar imediatamente ou pagar o salário integral de Maikon Leite até o término do contrato.
O presidente bate no peito e diz que no Náutico que manda é ele até junho do ano que vem e que vai pagar o salário do jogador. A pergunta é, por que o presidente faz questão de gastar cerca de R$ 1.200.000 (Um milhão e duzentos mil reais) com o jogador até o final do contrato, se poderia economizar esse dinheiro devolvendo Maikon Leite ao Palmeiras? Alguém sabe a resposta?
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