TJ-GO Concedeu Habeas Corpus a Maurício Sampaio Baseado Em Documentos Falsos e Ilegais e Agora?

A diretoria da Polícia Civil considerou que o delegado Manoel Borges agiu ao arrepio da lei ao colher depoimento de Marcus Vinicius sem comunicar o delegado que presidiu o inquérito Murilo Polati que estava de férias e não solicitou nova oitiva ao acusado que está preso. Segundo o advogado de Marcus Vinicius, ele foi ouvido informalmente e sem a presença de um advogado. Seria por este motivo que Manoel Borges foi afastado da Delegacia do 4º DP de Goiânia. A Polícia civil informou que a mudança de Delegados e rotineira.

O Advogado de Marcus Vinicius Sebastião Gonçalves filho afirma que Manoel Borges ouviu informalmente seu cliente sem se apresentar como delegado e depois mostrou um depoimento que não corresponde a verdade para que seu cliente assinasse. Segundo o advogado o depoimento foi "forjado". 

Na tarde da última quarta-feira um delegado-corregedor ouviu novamente Marcus Vinicius que não reconheceu como sendo suas as declarações no documento que foi apresentado pela defesa como fato novo.

A defesa de Maurício Sampaio apresentou este depoimento como "fato novo" para pedir Habeas Corpus que foi concedido. O depoimento considerado de ilegal pelo advogado é negado pelo Marcus Vinicius. Como ficar os Desembargadores que concederam um Habeas Corpus baseado em um documento supostamente ilegal e falso? O TJGO precisa vir a público e se pronunciar imediatamente sobre o caso.