quinta-feira, 23 de maio de 2013

Advogado Denuncia Falta de Médicos e Pede Para Prefeito Paulo Garcia Parar de Enganar a População

Sérgio Paixão não encontrou médico para Filha
Sergio Alberto Bastos da Paixão, bacharel em direito, enviou ao blog o seguinte relato.

Ontem minha filha passou mal com a pressão alterada e fui ao CAIS de Campinas, posto de saúde do município de Goiânia, ao lado de casa. Simplesmente tinha um cartaz mal feito dizendo que não tinha médico plantonista.

Prefeito Paulo Garcia, querido médico, acorda e sai desta inércia e desta caixa de bajulações que o senhor vive. Seu mundo particular é irreal. A saúde é um direito inalienável garantido na Constituição. Não é um privilégio dos ricos e nem um monopólio da UNIMED onde o senhor já foi presidente. Saúde gratuita e de boa qualidade, publica e irrestrita não é esmola.

Sua administração tem como principio o populismo e a maquiagem administrativa. Onde estão suas promessas de campanha? Onde morreu seu bom senso? 

Qualquer um sabe quais as prioridades da população pobre: Saúde, Emprego, Educação e Lazer. Para de ficar plantando flores e transtornando o transito com mudanças mirabolantes.

prefeito de Goiânia Paulo Garcia
Prefeito, o senhor desejou ser prefeito agora assuma a responsabilidade na sua alma por todos os infortúnios causados pela sua gestão, inclusive a culpa pela morte e sofrimento dos pequeninos e humildes que se não tem UNIMED não é porque querem e se não tem saúde é por causa da hipocrisia e falta de ação e decisão de políticos como o senhor que colaboram para que o Brasil continue sendo o país das desigualdades, da injustiça e das administrações demagógicas, inoperantes e irresponsáveis que estão pouco se lixando com os pobres, ora doentes outras já mortos. Sem saúde meu prefeito Paulo Garcia, médico, não adianta flores, jardins e praças. Sem saúde não tem vida.

Um país que prédios administrativos públicos são mais estruturados e operantes do que um posto de saúde.
Um país que o Prédio da Prefeitura é um Castelo enquanto o Posto de Saúde é um cortiço.

Um país que os médicos, enfermeiros, técnicos da saúde são tratados como uma despesa e um infortúnio orçamentário em vez de serem considerados um investimento.
Não aceito e rechaço veementemente qualquer argumento da Prefeitura de Goiânia que tente justificar a situação da saúde publica municipal. Ela é prioritária e cabe qualquer sacrifício do Prefeito para operacionalizar com eficiência e qualidade. Isto é o mínimo.

Do contrário vivemos o apartheid social e econômico maquiado por flores e um discurso vazio.

Obrigado Prefeito Paulo Garcia, sei que neste momento o senhor esta pensando que para quem desejar uma saúde melhor tem a opção dos Hospitais Particulares e a UNIMED. Sei que esta pensando que a saúde privada é para os que alcançaram sucesso profissional e batalharam para isso (Meritória). Sei que o senhor joga a batata quente para as outras esferas do poder público que as devolvem para o senhor criando circulo de cumplicidade, culpa e irresponsabilidade.

Isso é Apartheid Social. Prefeito seja corajoso e rasgue a Constituição Federativa do Brasil de 1988 ou pare de enganar a população. Saúde é um direito e não uma esmola, muito menos é um produto que se venda na prateleira pela iniciativa privada.

Pela misericórdia do mundo espiritual eu tinha R$320,00 e levei minha filha a um Hospital Particular, do contrário estaria talvez velando hoje graças ao seu desapego às necessidades urgentes da população.

Então, talvez, poderia usar as florezinhas que o senhor plantou nos jardins da cidade.

Quer uma ideia: Desaloja a Prefeitura do Paço e torna esta estrutura um grande hospital público municipal com atendimento amplo de urgência e emergência utilizado recursos do Governo Federal. Magoe uns poucos burocratas e satisfaça milhares de Goianos. Isto é ser Estadista, isso é ser Líder, isso é ser Corajoso, isso é ser Idealista. É pensar pela ótica do público em detrimento ao privado. Pelo crivo da prioridade para atender os mais carentes em detrimento a demagogia e a satisfação dos lobbys (lobos) políticos e econômicos.

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