terça-feira, 19 de março de 2013

O Vila Nova Tem Futuro?

Ex-presidente Carlos Alberto Barros
O Vila Nova novamente vive uma crise,  crise de identidade, externada pela falta de credibilidade de sua diretoria que abriu uma ferida do clube. É uma ferida de difícil cicatrização. Não é um simples arranhão, está mais para uma fratura exposta. 


No futebol não adianta trabalhar no curto prazo. Com um dos menores orçamentos entre os times que disputam o Goianão, até que a dupla Mauro Morishita e Dario Pereyra fez muito. Agüentaram relativamente bem o 1º. Turno. Porém devido às limitações financeiras o Vila não tem um elenco a altura de suas tradições tanto em qualidade como em quantidade. 


Talvez a solução estivesse nas categorias de base. É natural que um time sem dinheiro e na situação em que o Vila se encontra, busque soluções formadas nas categorias menores. Caso algum jovem valor despontasse o clube poderia até fazer caixa e diminuir o seu milionário passivo. 


O problema é que a sua categoria de base está abandonada. Dos poucos jogadores de qualidade que existem, estes são constantemente assediados por outros clubes e empresários que cientes do caos financeiro que ronda o Vila buscam brechas nos atrasos de salários e FGTS para levarem os jogadores “embaixo do braço”.

E o pior que safra não anda boa. O time que jogou as duas primeiras partidas no Goiano Sub20 não empolgou. Parece tão fraco quanto o time principal. 


É necessário fazer algo e urgente. Daqui a pouco começa a Série C. Este sim, é um campeonato fundamental para o futuro do Vila. Tem a importância de uma Copa do Mundo. Voltar para a Série B seria o paraíso. Teria no ano que vem no mínimo 3 milhões de reais de Televisão. Permanecer na C seria péssimo. Agora se as coisas continuarem como estão, o Vila é candidato sério a rebaixamento para a Série D. 


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