sábado, 23 de fevereiro de 2013

Um Reflexão Para o Goiás Esporte Clube

Desde que o atual Presidente João Bosco Luz assumiu a Presidência do Goiás a política de contratações sofreu profundas mudanças. Ao invés de contratar jogadores caros, medalhões, virou fato normal a contratação de jogadores desconhecidos, com custos bem menores, verdadeiras apostas. 



Promessas que não vingaram, jogadores não aproveitados dos grandes times do Sul/Sudeste viraram a bola da vez no Goiás. Jogadores como Vampeta, Petkovic, Fernandão, Dodô, Paulo Baier, Iarley, Léo Lima que já eram referências no futebol nacional quando vieram para o Goiás deram lugar para apostas como Ricardo Goulart, Walter, Eduardo Sacha, Egidio, David, Peter, Reis, Marinho, Renan Oliveira, Lacerda, Juliano, William Matheus, Junior Viçosa, Thiago Humberto.
Seria reflexo da atual situação financeira do Goiás? É bem provável que este seja um dos motivos. Sendo verdade, está mais do que correta a diretoria do Goiás em não gastar mais do arrecada visando equilibrar as suas finanças. 

Porém devemos questionar apenas as formas como estes contratos são feitos. Deve ser feito algo que resguarde o clube para que o mesmo seja ressarcido por servir de vitrine para os clubes que emprestam estes jogadores. O Porto tem que ressarcir o Goiás por ter reabilitado o Walter, o BMG ganhou pela projeção que o Ricardo Goulart teve no ano de 2012. O empresário Eduardo Uram tem que agradecer ao Goiás pelo ano abençoado que teve o seu atleta Egidio. Todos estes ganharam de alguma forma, foram recompensados, menos o Goiás. 

O Goiás historicamente tem essa virtude. Reabilitar jogadores “mortos” e esquecidos ou revelar grandes promessas que custaram muito pouco ao clube, lembrando de alguns casos (entre parênteses os clubes onde jogaram depois de sair do Goiás) – Paulo Baier (Palmeiras), Rodrigo Tabata (Santos), Jadilson (São Paulo), Léo Lima (São Paulo), Souza (Flamengo), Aloísio Chulapa (PSG França), Alex Dias (PSG França), Araújo (Shimizu Japão), Josué (São Paulo), André Dias (São Paulo), Fabão (São Paulo), Dimba (Flamengo), Leandro Eusébio (Fluminense) e outros. 

Fazer contratos mais longos, exigir percentual dos direitos econômicos dos atletas, resumindo, o Goiás precisa se beneficiar da oportunidade que dá para estes jogadores se valorizarem.

Neste aspecto elogio a atitude do Presidente João Bosco Luz em não aceitar do Atlético Mineiro cláusula que liberava o jogador Eron em caso de negociação durante o período do empréstimo. Já é um começo. 
O Goiás é um clube grande e merece ser respeitado. Não é barriga de aluguel.

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