sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Shopping Bougainville, Que Tem Edminho Pinheiro e Wilder Morais Como Sócios, Pode Fechar as Portas.

Segundo os sócios do empreendimento, o Bougainville, na sua nova fase, seria o shopping dos ricos, uma espécie de Iguatemi do Cerrado. Entretanto, apesar dos investimentos, isto não aconteceu. Há algumas lojas de qualidade, mas, a rigor, seus principais clientes ainda são da classe média. Os ricos de Goiânia preferem fazer compras em São Paulo, Rio de Janeiro e mesmo no exterior. Não só. Há lojas específicas na capital, fora dos shoppings, que vendem roupas mais procuradas pelos endinheirados goianos, não apenas pelos goianienses.


Edminho Pinheiro Sócio do Shopping

Pode-se falar que o Bougainville está em crise? Talvez seja mais adequado falar numa crise relativa. Porque lojas abrem e fecham em quaisquer shoppings do país. A crise é mais da economia do que dos shoppings. Porém, no caso específico do Bougainville, há mesmo alguns problemas. Lojistas dizem que o centro de compras não tem uma mídia apropriada. Eles dizem que, dos shoppings, o Bougainville é o que menos divulga e, quando anuncia, não acerta a mão.

Independentemente de qualquer opinião sobre a viabilidade do shopping, que permanece aberto e com lojas de relativa qualidade, o fato é que várias lojas fecharam as portas recentemente. Não só. O espaço da CTIS, empresa de informática, está desocupado há vários anos. Os diretores do shopping tentam alugá-lo, mas não conseguem. Procuraram restaurantes, mas não conseguiram conquistá-los. O resultado é que o espaço tem sido utilizado por mostras de fotografias e de móveis de gosto duvidoso.

Wilder Morais Sócio do Shopping
Nas últimas semanas, fecharam as portas as lojas Authentic Feet (de tênis, no segundo piso), World Tennis (de tênis, no primeiro piso), Óticas Brasil (no segundo piso; trata-se da ótica mais tradicional de Goiânia), Cantão (no segundo piso; é uma loja com estilo cult-descolado para a classe média). Há outro grande espaço fechado no piso 2.

O espaço da loja que vendia produtos do time do São Paulo, fechada há vários meses, não foi ocupado até hoje. Área de alimentação está cada vez mais vazia. A Vivenda do Camarão fechou as portas e o espaço está vazio há pelo menos dois anos. Um restaurante de comida asiática também não emplacou. A Pizzaria Paulista fechou as portas recentemente. Há mais dois espaços fechados.

Qual o motivo da “crise”? Os comerciantes alegam que os valores do aluguel e do condomínio são muito altos, as vendas são baixas e a divulgação publicitária do shopping é equivocada.

Fonte: Jornal Opção

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