O governador Marconi Perillo entregou, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, 149 veículos novos à Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (Agsep), acompanhado pelo presidente da Agência, delegado Edmundo Dias, e do delegado-geral da Polícia Civil, João Carlos Gorski. Os veículos são modelo Gol, Voyage, Pálio Weekend, Linea e caminhonetes. Foram entregues ainda 800 pistolas, sendo 500 modelo PT 100 e 300 modelo PT 640. Na ocasião, foi inaugurada, dentro da ala feminina do Complexo, a Fábrica Esfera Sinalização, para a confecção de tachas iluminadoras para sinalização de rodovias. É uma empresa goiana que distribui para todo o Brasil e usará mão-de-obra das detentas.
Marconi anunciou que o governo já está com a licitação pronta para a construção do primeiro Centro de Recuperação para Dependentes Químicos (Credeq) ao lado do Distrito Agroindustrial de Aparecida de Goiânia (Daiag). “Já estamos com licitação pronta e vamos começar rapidamente essa obra”, disse. Ele anunciou ainda que pretende viabilizar uma PPP para construção de um novo e moderno presídio na Penitenciária.
Aproveitou também para externar o desejo de que a Agsep seja transformada em secretaria. “Nós queremos elevar o status da Agência de Execução Penal para o de Secretaria. Na verdade, não haveria alternação financeira, apenas alteração no status. Extinguiríamos a agência e no lugar dela criaríamos a secretaria”, afirmou. Em discurso, Marconi recomendou ao secretário de Segurança Pública Joaquim Mesquita (que não pôde comparecer ao evento) e ao presidente Edmundo esforços para que Goiás se torne o primeiro estado a ter todos os reeducandos trabalhando e estudando. “Se conseguirmos isso, vamos sinalizar para o Brasil que é possível devolver esses presos à sociedade com reinserção qualitativa. Queremos devolvê-los transformados e mudados”, declarou.
Ele voltou a tocar na questão da criação de alternativas para que os recursos que o Estado repassa às unidades prisionais possam ser entregues diretamente aos diretores das unidades, como ocorre na área da educação. “A princípio eles poderão fazer os reparos emergenciais e depois queremos contratar, por meio de licitação, empresas que possam fazer permanentemente esses reparos tal como já acontece na área da educação”, explicou. Ele reiterou que pretende ampliar o Daiag para atrais mais empresas e assim gerar mais oportunidades de empregos para os reeducandos.
Novos presídios
O governador disse que começarão, a partir de agora, os trâmites burocráticos para a construção de quatro presídios anunciados no ano passado paras as cidades de Anápolis, Novo Gama, Formosa e Águas Lindas. “Eles terão capacidade para 1.200 vagas, o que representa um presídio como a Penitenciária Odenir Guimarães. Estamos trabalhando para viabilizar mais recursos para serem investidos especialmente no Entorno do DF”, disse.
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