sexta-feira, 1 de março de 2013

Goiás Esporte Clube Diz a Justiça Que Em Um Futuro Bem Próximo Vai Ficar Inviável Financeiramente

O Goiás Esporte Clube protocolou no dia 12/11/2012 uma impugnação do requerimento da JF Esportes Ltda que solicita a revogação da Justiça Gratuita concedida ao verdão. A JF Esportes, entrou com uma ação de execução contra o Goiás, cobrando uma dívida de R$ 15 milhões de reais do ano de 2004. Com valores corrigidos, a dívida vai se aproximando de R$ 50 milhões de reais. O Goiás alegou na justiça que está "quebrado" e por isso não teria condições de pagar as custas do processo que é de R$ 70.162,64. O juiz da 5ª vara civil Denival Franscisco da Silva negou assistência Judiciária para o Goiás. 

O Desembargador Gilberto Marques reformou a decisão do Juiz e concedeu a assistência judiciária  para o Goiás. A JF requereu a revogação da decisão. Para justificar que não dá conta de pagar, o Goiás argumenta que está com grande déficit em suas operações, enfrentando assim um estado de miserabilidade financeira. Veja bem, é o próprio Goiás que diz que está em miserabilidade financeira. O Goiás afirma ainda, que o déficit do clube em dezembro  de 2011, somava a importância de  R$ 69.918.284,00 (Sessenta e nove milhões, novecentos e dezoito mil, duzentos e oitenta e quatro reais). 

Segundo o documento,  a atual diretoria encontrou o clube assolado em dívidas e com um passivo trabalhista exorbitante, tanto no que se refere as execuções, bem como acordo não cumpridos e executados,  "em um futuro bem próximo inviabilizará a sobrevivência financeira desta instituição". Somente processo trabalhistas o Goiás deve a quantia de R$ 6.000.000,00 (Seis Milhões de Reais). Amanhã você poderá ver algumas dívidas que levaram o Goiás, ao alegado estado de Miserabilidade Financeira. Mesmo assim, o clube segue gastando aos "tufos", como por exemplo, reformando o Estádio da Serrinha, construído um campo de 1 milhão de reais no CT e um muro ao redor do Centro de treinamento,  que como diz o presidente do Conselho Deliberativo do Goiás, Hailé Pinheiro: "Não é um muro, mas sim uma obra de arte". O Goiás alega está em estado de "Miserabilidade Financeira", mas tem dinheiro suficiente para pagar salários de R$ 100.000,00 (Cem mil reais) para Neto Baiano e ainda se dá ao luxo de pagar luvas de R$ 600.000,00 (Seiscentos mil reais) para o mesmo jogador. O Goiás tem contrato com a TV Globo até  2018, recebe só da televisão, por ano, cerca de 30 milhões de reais. Se com tudo isso, está em estado de Miserabilidade Financeira, qual seria a palavra para definir a situação do Vila Nova e os outros clubes do futebol goiano? O Goiás aposta na tese que a justiça é cega e burra. Diz uma coisa e faz outra! Se diz miserável e se esbalda com Champagne e caviar nas suítes dos hotéis 5 estrelas do Brasil, em horário nobre da tv,  desfila "orgulhoso" a ostentação e o título de ser o maior e melhor do centro-oeste brasileiro. Só não o é, na hora de pagar as contas. Nesta hora perde a pose e se declara em estado de Miserabilidade Financeira.

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